segunda-feira, 17 de junho de 2013

O casamento do Ano!!!


Pois é, o fim-de-semana foi de festa e esta manhã tive exame. Quer isto dizer que tive muito pouco tempo para estudar e dormir por isso hoje estou mesmo quase a cair para o lado. Na sexta tenho novamente exame pelo que tenho de começar a mexer-me e estudar como se não houvesse amanhã.



O casamento foi simplesmente LINDO! Estava tudo tão bonito, tão genuíno, original e tão "eles" que emocionava. Foi perfeito! Estivemos entre amigos e família próxima, num ambiente de animação, celebração do amor, requinte e elegância. Deu (reforçou, para dizer a verdade) vontade de casar também. Os noivos estavam lindos, rodeados dos que mais os amam, radiantes um com o outro, via-se nas suas caras a emoção e o amor estava estampado nos seus olhos e gestos.


O dia começou bem cedo: o G., como amigo próximo do noivo, foi ter com ele para umas fotos com os rapazes bem cedo (9h) e voltou a buscar-me a casa às 10.30h porque às 11h tínhamos de estar em casa dos pais do noivo. Pelo caminho apanhámos um casal amigo dele, estrangeiro, que veio para a boda também, não tinham boleia e como para nós era de caminho (uma vez que ficaram num hotel em Lisboa) ficámos incumbidos dessa tarefa. Foi muito divertido, falámos imenso com eles, contaram-nos muitas coisas, rimo-nos e partilhámos – um casal mais velho mas que não parecia nada, muito simples e amigável, de sorrisos fáceis e carinhosos, foi um verdadeiro gosto conhecê-los.



Assim começaram as celebrações: na casa dos pais do noivo. Depois partimos para a pequena e simpática capela decorada como se fosse uma casa de bonecas que se encheu de amigos para testemunharem aquele amor tão querido. Foi uma celebração simples e rápida mas emotiva – capaz de fazer correr uma lagrimita pelo menos…hehehe por presenciar a emoção que é viver (e celebrar no seu auge) um grande amor. No final dessa, começara a festa até ao fim do dia.


Seguimos em cortejo até à quinta onde houve recepção de todos os convidados num amplo e bonito relvado ao ar livre, com a casa no topo do pequeno monte que fazia. Eu estava chateada porque, não faço ideia como, cheguei ao local com o vestido todo sujo (cagado mesmo) em vários sítios, depois de ter deixado cair verniz logo ao sair à pressa de casa. Estava visivelmente sujo e estava a irritar-me tanto porque nem sabia como tinha sido aquilo – cálculo que na porta do carro ou a sair do mesmo …mas não sei. Enfim, até que me desligasse daquela porcaria, fiquei uns minutos verdadeiramente possessa. Mas não demorou muito a que decidisse não me importar.



Sucedeu-se o almoço servido com muitas surpresas e brincadeiras à mistura (um humorista-actor arrancou muitas gargalhadas a todos os convidados enquanto os noivos fingiam não saber de nada e estar muito surpreendidos com as fitas dele).

A sala estava lindíssima, muito simples mas requintada, elegante e moderna. Estava mesmo gira, em vermelho, branco e preto. Alguns pormenores: ardósias em cada mesa, molduras com fotos dos noivos e uma palavra que caracterizasse a relação, uma maquina fotográfica descartável por mesa para que os convidados retratassem a festa à sua maneira, a entrada e o sítio onde dispunham os convidados por mesa, um globo assinado por todos, mensagens escritas aos noivos, muitas fotos que depois foram mostradas a todos, etc. Muito romântico sem ser lamechas, elegante e simples sem ser nem espampanante nem simplório, pensado ao pormenor com detalhes deliciosos.



Depois da refeição veio a animação: levaram toda a gente para a pista de dança, depois de uma mensagem (pequeno discurso) aos noivos da parte de um membro de cada mesa, e seguiu-se uma sessão de entretenimento sem igual. Havia um responsável pela animação que fazia piadas e nos punha a dançar imitando-o, éramos uma plateia dedicada que se entregou à diversão.


Depois de muita dança coordenada veio a dança livre e muita dança houve ainda… Entretanto abriu o Buffet, foi o “ganhar o ramo” (não foi atirado, havia uma serie de fitas atadas ao mesmo e cada solteira, em roda à volta da noiva, segurava numa fita. Ela tinha os olhos vendados e cortava as fitas uma a uma. Quem ficava com a ultima fita era dona do ramo e foi a namorada do irmão da noiva a premiada, vejam só!), passou um vídeo giríssimo sobre eles e o casamento, partiu-se o bolo, houve foguetes e muito mais. Muita prova de amor, muita felicidade estampada nos rostos de quem partilhava algo tão único, raro e especial – quer da parte dos noivos quer da parte dos convidados.



Nós divertimo-nos imenso. Sabe sempre tão bem estar entre amigos…e aqueles são tão especiais! Muita conversa posta em dia, muita confissão e declaração de amor, partidas e gargalhadas partilhadas, novos conhecimentos, sonhos e desejos. Só saímos de lá depois das 2h da manhã, fomos dos últimos a vir embora. Viemos cansados e preocupados com o que tínhamos por fazer (à conta da boda) mas tão, tão felizes, com o coração cheio e isso faz tudo valer a pena.


Ficámos em casa dos pais do G. pois era bem perto do local e voltámos para a capital ontem depois do almoço. Eu tinha tanto que estudar e que preguiça e sono se apoderavam de mim! Não estava fácil de combater aquela vontade de dormir e o cansaço.



Ontem, como qualquer véspera de exame, foi (tentar) estudar pela noite dentro e madrugada fora. Hoje estou cá com uma vontade de me por a dormir cedo!

1 comentário:

  1. Num casamento vivem-se sempre momentos inesquecíveis.

    Coragem "piquena":)

    jinhossss

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Obrigada pelas tuas palavras!

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