Dei-me conta de que o medo é muitas vezes fruto desta nossa mania de antecipar as mais variadas situações possíveis, o que pode correr bem e o que pode correr mal. Espelha, muitas vezes, as nossas maiores fragilidades e, ao mesmo tempo, os nossos maiores desejos.
Só antevemos e adivinhamos o que pode correr mal porque já passámos alguns dissabores, porque temos receio que algo se volte a repetir. Não necessariamente algo pelo que já passámos mas também de um modo mais genérico, porque já falhámos antes, porque as coisas já correram como não esperávamos.
A verdade é que bem podemos especular, antever ou antecipar. Se não tentarmos nunca saberemos. O que tem ou é factor diferenciador é a vontade que temos de fazer algo, de concretizar ou de tornar realidade. A vontade de arriscar vem de uma intuição, de um desejo muito forte e pessoal. Só enfrentamos o medo quando aquilo que queremos ou que possa estar em jogo vale qualquer risco. Vale a pena arriscar quando o que está em causa é a nossa vida e felicidade.
O medo é das coisas mais poderosas que podemos sentir. Vencê-lo é inigualável!
ResponderEliminarOu não!
ResponderEliminarQuando é a nossa vida e a nossa felicidade que estão em causa, é que devemos ponderar melhor as nossas ações.
Não vale a pena deitar tudo a perder por uma decisão leviana. E às vezes, depois do erro cometido, não há como voltar atrás.
O medo é muitas vezes um entrave para seguir em frente...
ResponderEliminarIsabel Sá
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