Ainda se lembram da saga do ramo de noiva? Eu não sabia o que queria. Só sabia que não queria algo banal ou muito visto (quem quer!?) nem queria um ramo muito grande (porque para mim não seria equilibrado). Disse à florista e enviei-lhe ideias do que queria, sendo que o que ela me transmitiu foi que não podia fugir às cores da decoração porque seria dispersar e não conjugaria com o que eu tinha idealizado como conjunto de noiva (ou seja, vestido, cabelo, acessórios, etc. que iria usar no dia do casamento). Deixei nas mãos dela a decisão e a elaboração, confiando no seu talento e percepção do que queria, depois de termos discutido e acordado orientações.
Não tinha idealizado nada em particular ou específico pelo que não criei expectativas. Talvez por isso tenha ficado tão feliz quando os vi. Pedi dois ramos de flores porque um ofereceria a Nossa Senhora e outro acompanhar-me-ia todo o dia e levaria a promessa de um casamento próximo a alguma das solteiras. Eram muito mais do que poderia alguma vez ter pedido ou explicado querer. Vi-os na manhã do dia em que me casei, antes de terminados porque tive de ir à florista deixar umas coisas que faltavam, quando vinha do cabeleireiro, a caminho de casa para me arranjar. Fiquei encantada com eles. Diferentes um do outro mas tão a minha cara e a do casamento que melhor seria impossível. Só tinha pena de serem efémeros, pelo que pedi ao fotógrafo que os imortalizasse nas fotografias para que fiquem sempre nas nossas recordações.
Quando puder partilho imagens.
Agora fiquei curiosa, também adoro coisas fora do banal!
ResponderEliminarFeliz 2017.
Ainda bem que foi melhor do que esperaste!
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