Sim, este ano, passámos, pela primeira vez, a Páscoa juntos. Eu acabei
por não ter oportunidade de ir a casa (confesso que não me esforcei
muito por isso porque queria estar com ele) e foi, depois do Fim de Ano, a nossa primeira época
festiva passada lado a lado, fisicamente, finalmente.
O fim de semana prolongado soube-nos que nem ginjas e nós fizemos questão de aproveitá-lo o mais que pudemos.
Apesar
de não ter sido fácil de gerir a visita a um lado (o meu) e a outro (o
dele), conseguimos articular tudo e estivemos com a minha mãe (a família
que tenho cá) e com os pais e irmã dele (quase única família que lhe
conheço). Esforços e cedências de ambas as partes e conseguimos um
Domingo de Páscoa "tranquilo". Mesmo com o jogo que decidiu o título a
não se deixar passar despercebido. Onde é que já se viu um jogo de
futebol decisivo no Domingo de Páscoa pah?!
O mais importante, é claro, foi estarmos juntos. E será com certeza
relembrada sempre como especial por isso mesmo. A nossa primeira Páscoa
juntos.
Pequeno almoço tardiu e reforçado em casa da minha mãe e o resto do dia na casa dos pais dele.
Na quinta tive, felizmente, a tarde livre e, depois
de almoçarmos com a minha mãe (recém chegada da terrinha onde esteve uma
semana com a minha avó/família), fomos tratar de uns assuntos pendentes
com os quais ele se tinha comprometido, lá do grupo dele. Basicamente,
servi de motorista para os meninos, no meio de um trânsito infernal da
baixa lisboeta, debaixo de um calor dos diabos, enfiada no carro. Estava
mesmo a ver-me a passar mal. Lá se sofreu e se despacharam.
Com ainda algumas horas de luz pela frente e um tempo agradável,
aceitámos o desafio e fomos até aos jardins de Belém. Dois rapazes e uma
rapariga. Uma guitarra, um bandolim, uma caixa aberta no chão. E fomos
cantando...o que nos lembrávamos timidamente. Ainda lá nos puseram 3€ e
estávamos num sítio onde não passava quase ninguém. Valeu pelo prazer da
música, da companhia e pela diversão.
Quando começou a arrefecer decidimos voltar a casa.
Mas
ainda voltámos a sair para dar um passeio em Sintra à noite.
Recusámo-nos a desaproveitar um fim de tarde/noite livre, com
perspectiva de fim de semana grande.
Sexta pudemos dormir mais um bocadinho e soube bem
reforçar energias. Mas como o organismo já vai estando habituado, não
conseguimos dormir até muito tarde. Foi dia de cabeleireiro caseiro para
ele - e nisso perde-se sempre algum tempo. Levantámo-nos com a intenção
de arrumar e limpar a casa mas, depois de comermos, tomarmos banho e
vestirmo-nos, decidimos sair e aproveitar o dia lá fora. A limpeza ficou
suspensa, achámos que merecíamos.
Fizemos um lanche apressado e improvisado e saímos
sem saber muito bem para onde. Acabámos na margem sul, num sítio onde
ele tinha ido com o trabalho, à beira da praia fluvial, na Moita. Por lá
comemos e estivemos um bocadinho.
No regresso fomos ao FREEPORT e até trouxemos umas coisas
engraçadas da nossa loja de eleição lá, onde se fazem grandes e muito
úteis achados: o continente outlet.
De regresso à capital,
fomos ainda ao Centro Comercial devolver uma compra que tínhamos feito
e, finalmente em casa, cozinhámos e jantámos.
Preparou-se a comida para o dia seguinte todo fora e já nos deitámos tarde.
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