sábado, 18 de junho de 2011

Na quarta-feira passada,

véspera do exame do cadeirão do semestre recebi uma triste notícia que me deixou de rastos mas que tive de tentar ao máximo que não me afectasse. As coisas em minha casa não estão fáceis e eu estou longe e dói tanto não estar junto dos que amamos e são parte de nós. Dói ainda mais saber que alguns dos que são parte de nós e nós amamos são pessoas sem escrúpulos e que fazem questão de não pensar nem um segundo na dor que voluntária e conscientemente infligem nos outros!


Nunca pensei que fosses capaz de tamanha monstruosidade.
Quando me foi revelado nem quis acreditar, as lágrimas transbordaram e fiquei fora de mim.
Invadiu-me a raiva, a revolta e um sentimento de nojo imenso.
Nem existem palavras para descrever o que sinto em relação ao que fizeste.
Que cobardia porra! Mas afinal és um homem ou um rato?
Desceste baixo demais.
Perdeste a consideração que tinha por ti e só te guardo um mínimo de respeito por seres sangue do meu sangue.
Tu não podias ter feito isto, não podias, não a ela.
E eu não posso estar ao lado daquela que mais precisa de mim neste momento e tenho de ser forte e continuar a minha vidinha como se nada fosse porque tu não mereces que eu a pare pela tua casmurrice e estupidez.


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