sábado, 15 de outubro de 2011

Que raio de coincidências

Acabei de ler um email brutal do R. (o meu ex-namorado) - enviado às 3h da manhã de hoje!!!!!
Ele já não falava comigo, tentava alguma comunicação há muito, muito tempo e não sabíamos nada um do outro.


Disse-me que se ia embora do país e não via perspectivas de voltar.
Pediu-me desculpa por estar a mandar-me email mas que sentia que o tinha de fazer.
Disse-me que me amava, que sabia que me tinha feito muito mal.
Disse que tinha tentado estar com outras pessoas, feito coisas diferentes e tudo mais mas que não havia um dia que não pensasse em mim. Que eu era especial, única e o grande e verdadeiro amor da vida dele.
Disse que não me tinha conseguido esquecer.
Disse que esperava que eu estivesse feliz e me desejava o melhor.
Mostrou que tinha esperança de um dia podermos voltar a ver-nos, conhecer-mo-nos de novo.
Disse que me tinha entranhada nele e não conseguia ter uma relação, era estranhamente assustador (onde será que já ouvi isto?).
Disse que me amava ainda hoje e até agora, apesar de tudo e que eu era a tal!
Despediu-se com um "amo-te", um "do teu R." e "até um dia"


Curioso que nos últimos dois dias falei dele e, há uns dias, lembrei-me dele quando me senti mesmo muito sozinha e estava triste, estive no seu Facebook numa dessas vezes e posso passar (passei e passo) dias, semanas e meses sem sequer parar para pensar "Onde será que ele está? Como estará? A fazer o quê? Que será feito dele?" - acho que isso significa que ultrapassei o amor que sentia/senti por ele.
Nas férias de Verão ele passou um dia por mim na rua com o seu grupo de amigos. Eles cumprimentaram-me mesmo ao longe mas ele fingiu que não estava ninguém a passar, nem me olhou e foi como se nunca antes me tivesse visto. 


Estive para não lhe responder mas acabei por fazê-lo. Disse-lhe que não o odiava nem lhe desejava mal nenhum (se me conhecesse minimamente saberia que não consigo ser de outra forma) e que esperava, sinceramente, que lhe corresse tudo bem. Confessei-lhe o que em tempos lhe disse - e confirmei passado tanto tempo - que não amei nem amarei ninguém como a ele e que o nosso amor foi único e sem igual mas que já não sentia que o amasse.
Disse-lhe que achava que era hipócrita dizer-me aquelas coisas quando passou por mim a 5metros e não me falou nem me dirigiu um olhar e que não conseguia acreditar numa única palavra sua apesar de tudo - há sempre uma enorme desconfiança em relação a ele e a tudo o que venha da sua parte.
Desejei que a vida lhe sorrisse e que conseguisse o que pretende, que lhe desse tudo a que tem direito e merece.


1 comentário:

  1. Uau... imagino como terás ficado depois desse email, mas foste forte o suficiente para responder :)

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Obrigada pelas tuas palavras!

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