quinta-feira, 19 de abril de 2012

A primeira vez em Roma

Tínhamos decidido que passaríamos um fim de semana a conhecer uma cidade italiana – há tantas ainda que quero visitar! Então, achámos bem começar por FLORENÇA que é aquela de que melhor nos falam. Ele veio na sexta à tarde e regressou terça bem cedo. O plano seria passarmos apenas uma noite em FLORENÇA uma vez que os hotéis são um bocado caros e tínhamos casa em ROMA.

Ficaríamos em ROMA sexta e sábado e no domingo de manha sairíamos para Florença voltando na segunda à noite. Este era o plano até quinta feira. Porque, nessa altura, demos conta que para ir para FLORENÇA devíamos apanhar ou autocarro ou comboio, levar 3horas e pagar quase 80€ por pessoa (ida e volta), a somar ao hotel que teríamos de pagar também. Por tão pouco tempo achámos, à última hora que não devíamos ir a FLORENÇA desta vez – víamos ROMA com mais calma (e mesmo assim não se consegue ver tudo!) e não gastávamos tanto por pouco tempo. Tínhamos reservado hotel em FLORENÇA e só na sexta de manhã (antes dele entrar no avião) cancelei a reserva, porque foi quando decidimos.

Fui à aula de sexta de manhã e ao meio dia e meio sai. O autocarro partia às 12.50h e ainda fui a casa buscar a mala. Mais uma correria mas lá consegui fazer tudo mesmo a tempo. Cerca de 3h de viagem e estava em ROMA. Cheguei à estação de autocarros e comboios de TIBURTINA às 15.45h que também tem metro e esperei que o G. aterrasse para poder ir ter com ele à estação de metro que nos convinha para ir para casa da I. esperei imenso tempo. O seu voo EASYJET atrasou um bom bocado. E ainda que saísse do avião e apanhasse o comboio para o metro entre comprar bilhete, esperar pelo comboio, fazer a viagem e chegar à estação foram mais umas 2h.
Quando finalmente nos encontrámos na estação tivemos de comprar bilhetes de metro, procurar a linha certa e chegar onde iriam ter connosco.
Estava mais que farta de esperar, de estar há horas à seca e sozinha num sítio que não conhecia, com mala, sem saber como iria correr e até para nos encontrarmos na estação (quando ele chegou) foi uma confusão porque é enorme e estava cheia de gente. Mas quando finalmente o avistei, estampou-se-me um sorriso estúpido na cara, de orelha a orelha e fui de encontro ao seu abraço apertando-o junto a mim. Que saudade, bolas!


A I. ofereceu-se para receber-nos logo quando a conheci em SULMONA com a SS e disse que viria a ROMA no fim de semana seguinte. Estava fora na sexta e sábado – até nos ofereceu boleia para Florença mas ela ia na sexta depois de almoço e regressava no sábado pela mesma hora, o que nos pareceu muito pouco tempo e em cima da chegada do G. – mas arranjou quem nos fosse buscar ao metro e levasse até a sua casa, nos deixasse a chave e instalasse.
Foi excelente! Acabámos por ficar sós os dias todos lá em casa porque ela foi dormir a casa do namorado.
Na sexta chegámos a casa deviam ser quase 20h. Estávamos mortos, foi mostrar as coisas que cada um trazia, pensar no que queríamos fazer nos dias seguintes, comer e deitar.

E poder adormecer a acordar nos seus braços é tão bom. Saber que durante a noite, enquanto estou a vaguear lá longe pelos sonhos, ele está ao meu lado, bem junto a mim - faz-me sentir segura e de coração cheio! Nem sei explicar... é tão bom!

2 comentários:

Obrigada pelas tuas palavras!

Dois anos volvidos

 A última publicação aqui foi em 2020...será que ainda sei como isto se faz? Será que ainda está por aí alguém? Não foi isso que me incentiv...