domingo, 6 de maio de 2012

Hoje dormi quase até às 14h


E como não?  


Acordei com a sensação de que, desde o momento em que me deitei, todas as horas foram passadas a teu lado. Sonhei que estávamos de novo em Roma, que havia uma multidão imensa e nós queríamos jantar. Esperámos, observámos à nossa volta, trocámos olhares cúmplices e rimo-nos, ponderámos ir aqui ou ali jantar e esperámos numa fila imensa mas que, talvez por estares a meu lado, passou a voar. 

A última coisa que me lembro antes de acordar é de já estarmos sentados no restaurante à espera de sermos atendidos. Olhando com atenção à nossa volta, para tudo o que acontecia e, mais uma vez, trocando sorrisos tímidos e palavras cúmplices. 

Quando acordei já não estavas e só restava eu, sozinha naquela cama, abraçando contra o peito a camisola que me deixaste. Na minha cabeça só conseguia ouvir Agarra-me esta noite do Pedro Abrunhosa. E não podia ser mais adequada. Quis acreditar que me disseste em sonhos para dormir enquanto sonhava contigo porque é a única forma que tenho de te sentir/ter perto de mim. Agarra-me esta noite, que amanhã não estou aqui alertaste-me porque de manhã, quando acordasse, deixaria de estar contigo como no sonho… 

E assim foi. Hoje acordei, sem ti.

 

Este meu subconsciente surpreende-me e intriga-me...

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