Custa muito vê-lo sem perspectivas de um futuro melhor a curto prazo.
Mais do que o medo do que me possa acontecer quando terminar a minha licenciatura, mais do que estar sob uma imensa pressão para conseguir terminar tudo a tempo, numa verdadeira corrida (ou sprint) contra o relógio, custa-me saber, todos os dias, pelas mais variadas manifestações banais, que ele merecia melhor e este país, as "circunstâncias", a condição económica e social, não permitem.
É vê-lo lutar todos os dias, em cada momento, aqui e ali. Primeiro num trabalho, depois no segundo, na faculdade, no terceiro trabalho e não tem fim. Deixar de fazer o que gostava, adiar sonhos que são mais do que legítimos, sonhar apenas e só no plano do "praticamente impossível" e ver todos à sua volta crescer, avançar, caminhar noutros (melhores) sentidos.
Custa muito. E é o que mais me deixa triste e desanimada.
Tem calma e muita força que tudo se há-de compor; como diz a minha mãe "o Diabo não está sempre atrás da porta"!
ResponderEliminarNão baixar os braços e não perder a esperença. Boa sorte*
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