Os últimos dias foram um misto de sentimentos: muita, muita coisa boa mas também algumas mesmo muito más. Foi uma montanha russa de emoções, com direito a momentos únicos, dos quais já tinha muitas saudades, principalmente com a minha irmã, pequenas coisas que fazem tudo valer a pena. Fiz de tudo para prolongar estes últimos dias tão especiais. Embora cansada e com tudo por fazer, graças a isso mesmo, tenho o coração cheio e tenho isso a agradecer. Os dias foram esticados e apesar de terem passado num abrir e fechar de olhos fizemos muita coisa! Eu e o G. não tivemos, como é costume nestas alturas, tempo nenhum para nós, a sós, para namorar e ficámos estoirados mas ele esteve sempre ao meu lado, apoiando-me em tudo, fazendo-me orgulhar de o ter comigo e lembrar de que ele é a minha família. Se não fosse ele seria tudo muito mais difícil, tão pouco suportável. É o meu porto seguro, o meu colo, o meu farol.
- Sexta eu e a minha irmã fomos almoçar ao nosso sítio preferido e passámos a tarde nas compras. Depois, já com o G., fomos até Setúbal (que ainda não conhecia), jantámos em casa, apanhámos a minha mãe do trabalho e estivemos na casa dela para ela comer e esperarmos por um amigo. Já tarde fomos a um marroquino e o dia acabou de madrugada, no nosso miradouro ao som de serenatas.
- No sábado, assim que nos foi possível sair da cama, fomos à feira da ladra. Vim de lá com umas botas como queria, muito simples e clássicas, em pele, pretas. Por 10€!!! E o G. encontrou também umas maracas, como queria, bem como uma ficha para adaptarmos o candeeiro mais recente cá de casa. Entretanto ele já o arranjou e ficou super giro e original, adoro! Ao final da tarde e durante toda a noite estivemos em família, num churrasco de aniversário de um primo, cujos pais e avós também cá estavam de férias estes dias. Uma noite animada, muita comida, muita gente, histórias e gargalhadas.
- Ontem (também quando nos conseguimos levantar) fomos às compras novamente, assim em modo acelerado porque tínhamos pouco tempo. Apanhámos um trânsito infernal e demorámos muito mas rumámos novamente à casa do jantar do dia anterior, desta vez para almoçarmos. Mais um aniversário - que isto foram três seguidos, sexta, sábado e domingo, todos de uma enfiada - muito bom tempo, sol, calor e conversa pela tarde fora. Depois do bolo fomos até à praia, pela primeira vez este ano, passear no areal...estava-se tãooooo bem! Mais umas voltas e passeios e voltámos para casa, depois de passar em casa da minha mãe* a apanhá-la. Ainda fomos fechar um centro comercial, porque não resistimos a passar mais uma vez nas compras. Quando voltámos para casa pusemo-nos a ver um filme e deitá-mo-nos às tantas, tendo a minha mãe cá passado a noite.
- Esta manhã, bem cedo, lá fui deixar a minha irmã que se foi embora e, na volta, deixei a minha mãe em casa. Agora estou a ganhar coragem para me pôr de vez a trabalhar!!!
* Que fez mais um drama dos seus (dignos de óscar), que é um estorvo, que não queremos estar com ela, que ninguém gosta dela, que está só. O que só demonstra o quão perturbada está. Qualquer conversa que se tente ter com ela é inútil, não dá em nada, só serve para me cansar, desgastar e ficar um caco porque ela é incapaz de perceber alguma coisa do que lhe tento fazer ver, de tão submersa que está. Discutimos, por eu já não suporto mais as suas atitudes, a postura dela, a falta de respeito, consideração e noção. E porque ela não quer ver mais nada além do que ela decide. Eu já não tenho mais forças, não aguento mais vê-la assim... Acabou por passar o resto do dia connosco mas não parou de chorar, sempre com uma cara de enterro, sem dizer nada. Não sei o que mais possa eu fazer. Só ela pode fazer alguma coisa por si, mais ninguém, mas ela não vê isso.
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