domingo, 9 de outubro de 2011

Começa hoje


Ontem passámos muito tempo juntos. E foi sempre tão delicioso...
Era o nosso último dia juntos antes da semana que estaremos sem nos vermos. Só depois falaremos sobre voltarmos a estar juntos (ao fim dessa semana, ou seja, no próximo domingo). O fim do dia e a despedida foram adiados até quando os nossos corpos e mentes permitiram.


Combinámos estar com uns amigos nossos e fomos ter com eles à tarde a Sintra - para as 17h... Ele passou a apanhar-me pouco depois das 16.30h mas eu atrasei-me e só saímos depois das 17h. Fomos para as compras, ajudei-o nas aquisições e "namorei" algumas peças para mim. Gosto de ir às compras com outras pessoas - quando os outros é que vão comprar - e poder colaborar!
Estivemos aí com outro casal nosso amigo, nas compras. Depois lanchámos e saímos do centro comercial. 


Fomos até Cascais já era noite.
Passeámos pela vila e voltámos a comer, falámos, conversámos tanto e sobre tanta coisa...é óptimo conseguir falar assim com alguém, não falo durante tanto tempo e sobre coisas tão interessantes com ninguém - é um verdadeiro estímulo intelectual.


Despedi-mo-nos de Cascais com um gelado na Santini como não poderia deixar de ser e seguimos pela marina, já deviam ser 23h e muito. 


Parámos numa praia e ficámos, com uma manta sentados a conversar...e trocar confidências, opiniões, sonhos e ambições. O céu estava carregadinho de estrelas e a lua fazia o mar brilhar. A noite esteve sempre muito amena e óptima para passear sem serem precisos grandes agasalhos.


Quando abandonámos o poiso passámos na melhor rulote que conhecemos e devorámos dois hambúrgueres sentados na bagageira do carro. Fomos sem rumo pela marginal até ao porto de Lisboa, passámos Belém, as docas, a 24 de Julho, Caís do Sodré, Terreiro do Paço e baixa...cheios de gente e repletos da vida desta cidade que nos acolheu.


Ficámos no carro, com o Tejo à nossa frente e o céu a confundir-se com as águas como pano de fundo...foram mais umas horas a fio sem me aperceber e que me escaparam sem dar conta de nada. Aí o que sentimos foi mais forte e depois de dias a proibir-mo-nos de sentir perde-mo-nos em beijos e carícias... incontrolável.


Eram quase 5h da manhã e tivemos de nos render e vir para casa. Despedi-mo-nos com afagos e um abraço que guardo no peito (já depois das 5h). Um beijo na testa, um na boca e outro na bochecha. Quis fugir logo dali porque me fez lembrar da despedida que era e não o quis sequer sentir, despedi-mo-nos rápido e foi cada um para sua casa depois de mais de 12h a fio juntos sempre a saber a pouco.


Tenho-me esforçado por não antever esta semana longe dele. Sei que me vai custar. Talvez em certas alturas me saiba bem e goste de estar sem ele mas vou morrer de saudades também. Espero, ao fim deste tempo, saber o que fazer...

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