terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um abano...

No domingo, ao fim da noite ele disse-me:
"Eu já percebi que não há muito mais que eu possa fazer quanto à situação em que estás, quanto ao que sentes. Comecei por pensar que era capaz de mudar isso mas já percebi que não posso fazer nada."


Depois de me ter dado a entender que eu tenho de organizar as minhas ideias em relação a ele para que ele possa orientar-se e saber, minimamente, com o que contar. O problema é que eu não sei com o que eu posso contar, quanto mais o que posso "oferecer" ou prometer...
Percebi que ele está insatisfeito, como é natural, com tudo isto e fiquei com receio que se afaste. Disse-lhe que não o queria magoar e que não sabia até que ponto é que não estaríamos a estragar tudo e tornar as coisas piores ao continuarmos a "prolongar" esta situação (ao ver-mo-nos e fazermos coisas, estarmos juntos constantemente). Assegurou-me que quando o sentisse ia afastar-se e eu fiquei, por um lado, mais descansada, mas temi.
Disse-me que continua a sentir-se muito bem comigo (tal como eu com ele!) e por isso quer continuar a estar assim... Disse que estaria sempre do meu lado para tudo e que eu é que tinha de conseguir ultrapassar esta fase sozinha, comigo mesma. Mas também me disse que não podia estar a criar uma falsa expectativa e esperança quanto a um nós que eu já saiba que não haverá.
O que lhe posso prometer é a minha total sinceridade e honestidade quanto ao que vou sentindo como, aliás, sempre fiz questão de fazer.

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