sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dia 15

Depois de dias em que mal lhe falava e quando falava era com a maior brutidão, frieza e desprezo que alguma vez conheci por ela, pensou que essa era a razão e, quase quatro meses depois, ligou ao meu pai. Disse-lhe que queria o divórcio e pouco mais sei. Só porque pensou que eu estava chateada com ela por isso é que se dignou a ligar ao homem com quem partilhou uma vida. Um homem que, por muitos erros que tenha cometido e por muitos defeitos que tenha, por mais que a tenha magoado ou feito sofrer, tem o direito, como qualquer pessoa, a uma explicação, a uma palavra pelo menos. Para que possa meter na cabeça aquilo que não tem solução e ao que não há volta a dar e seguir em frente. Ter dignidade e levantar cabeça. Ter alguma orientação, que está mais que perdido no meio de tudo, sem sequer um "vou embora, acabou, entende de uma vez por todas que não voltarei, segue a tua vida", era o mínimo da parte dela mas não. Deixou-o meses sem saber de nada, sem lhe dizer o que quer que fosse. A criar ilusões e alimentar esperanças. Agora, o inferno continua. Além de ouvir queixas em relação a ela, também ouço em relação à minha irmã. Juro que não sei onde é que isto irá parar. Onde é que estas pessoas irão parar... Eu já não sei o que dizer ou fazer. E só quero que isto tudo acabe !

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