domingo, 25 de novembro de 2012

Crónicas do últimos dias

Do previsto não fiz quase nada. Tive teste na quinta à tarde. Só depois de ver o resultado é que me posso pronunciar sobre como correu uma vez que me sinto perdida em relação ao que se pretendia com aquele exercício e se o que fiz era o indicado ou, pelo contrário, não faz sentido nenhum e está tudo mal.

Nessa noite fui ao concerto no qual cantou o meu maestro, à Gulbenkian. [À última hora, no ensaio do sábado anterior, decidi pedir um bilhete para o concerto, queria muito ir mas inicialmente tinha posto a ideia de lado porque o G. trabalhava e não poderia ir. No entanto, esqueci-me do bilhete no carro dele e ele tinha começado a trabalhar às 18.30h, eu só sai das aulas às 19.30h e não tinha como ir ter à loja com ele. Felizmente a Ney deu-me boleia até lá, depois das aulas e eu apanhei a chave e trouxe o carro. Antes do concerto ainda fui ter com a minha mãe que mo pediu e deu-me a notícia de que já tinha pago a dívida à SS. Atrasei-me e demorei imenso a arranjar estacionamento chegando atrasada ao concerto.] Fui sozinha (mas encontrei colegas do coro) porque ele estava a trabalhar mas adorei. Fiquei com uma enorme vontade de lá estar, no palco, a poder cantar com aquele grupo, a poder fazer parte daquele espectáculo mágico.


Sexta de manhã não havia aulas mas tive de levantar cedo ainda assim e reunir para trabalhar em grupo com colegas de turma na apresentação de segunda feira passada. Depois das aulas ainda estive a conversar com as meninas sobre a viagem que queremos fazer juntas. Tinha combinado estar com as raparigas a quem estou a ajudar com o italiano depois das aulas mas demorei tanto com a discussão sobre as viagens que elas se foram embora e ficámos de marcar para outro dia.

Ter o G. à minha espera, pouco depois das aulas terminarem, na faculdade não tem preço e foi a melhor parte do dia. Não podia ficar mais feliz por saber que ele já não tinha mais nada para fazer e finalmente podia ficar comigo.

No final do dia de sexta feira nem queria acreditar. Depois de algumas compras de supermercado, viemos para casa cozinhar e jantámos. 

Sábado ele foi trabalhar de manhã e eu para o ensaio. À tarde houve ensaio novamente ao qual fomos ambos, porque ele já tinha saído da loja. Ainda almoçámos depois disso e fomos dar uma volta mesmo debaixo da chuva que teima em não parar. 


Hoje ele foi novamente trabalhar de manhã mas eu fiquei na cama que bem precisava. Depois de almoçar foi para casa dos pais com a irmã e eu estou por sua casa na companhia da peste.

Tinha e tenho muito para fazer, muito trabalho pronto a por mãos à obra mas a minha vontade é estar na cama, debaixo dos lençóis, quieta e calada, sem fazer nada. De preferência no abraço dele que tanta falta me faz. Estou triste.

1 comentário:

Obrigada pelas tuas palavras!

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