Ontem fui finalmente conhecer o advogado que aceitou, às cegas (sem nem me conhecer de lado nenhum) orientar o meu estágio da OA. Combinámos no início da semana e lá fui eu ontem de manhã. Aproveitei que o G. trabalha naquelas bandas e fui com ele cedo, deixei-o no trabalho e, com tempo, segui as indicações quanto ao local e lá cheguei um pouco antes das 11h.
Foi uma conversa informal, na qual tentei explicar como tinha sido o meu percurso muito rápida e resumidamente, em que fiquei a saber um pouco mais sobre ele também. Foi muito simpático, descomplicado e acessível. Pareceu-me sincero no que disse e transmitiu.
Disse-me que apesar de ocupado (porque tem muito trabalho) estava disposto a ajudar-me em tudo o que fosse possível e orientar-me nos meus primeiros passos, que apesar de não ser política do escritório terem estagiários, eu poderia lá ir e aquele seria o meu escritório profissional, enquanto estagiasse, que me daria coisas para eu trabalhar e estudar, para tomar contacto com a prática. Apesar de tudo, disse que se eu quisesse lá estar na segunda fase do estágio, em que é suposto estar mesmo a trabalhar, podia - dar-me-ia trabalho para eu fazer e que, se dependendo de como corresse e se gostassem do meu trabalho eu teria lá lugar. Mostrou-me o escritório e apresentou-me a quem lá trabalha, combinámos que a meio do próximo mês voltaríamos a falar para agendarmos mais qualquer coisa - de momento estará ocupado e deu-me todo o espaço para eu organizar-me e adiantar a tese e as aulas da OA, que são a prioridade (e isto era o mais importante: compreendeu que estas são as minhas prioridades e por isso dar-me-á toda a margem de manobra que eu preciso, deixando-me à vontade para ser apenas meu patrono formal, não tendo de trabalhar para ele).
Eu só posso agradecer à minha estrelinha ter conseguido encontrar alguém assim, disposto a ajudar-me sem mais. Parece que tive muita sorte e a verdade é que isto era uma autêntica lotaria - o G. pediu ajuda ao pai de uma utente e esse senhor é que falou com o meu patrono, seu sócio e fez com que ele me aceitasse.
A propósito, só no sábado passado, por mero acaso, encontrámos a família desse sr no FREEPORT, depois de uma atividade temática do trabalho do G. na qual participámos. Eles cumprimentaram-no e a mim também, que fui apresentada como a namorada, mas não fazia ideia de quem eram. Foram simpáticos e atentos mas eu não sabia que eram eles, foi uma situação embaraçosa quando percebi, pela conversa do sr, de quem se tratava. Coisas que só nos acontecem a nós. Ficámos envergonhados, eu ralhei-lhe porque não me explicou quem eram mas depois só nos dava vontade de rir. Ontem tive oportunidade de voltar a cumprimentar o sr, desta vez sabendo quem é, agradeci-lhe e desejou-me sorte, com um sorriso muito afável.
Para mim, isto é um grande alívio pessoal! Obrigada, é tudo o que posso dizer.
Que bom, parece que se te afigura um futuro risonho, luta por ele :)
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