quinta-feira, 21 de abril de 2016

Os convites do nosso casamento

Não tínhamos nada específico em mente e não somos muito entendidos em tecnologias e/ou design para nos podermos orientar fácil e rapidamente, por isso, decidir como seriam os nossos convites resultou de alguma pesquisa, duma selecção do que ambos gostávamos e finalmente de uma escolha, entre os preferidos, daqueles que nos faziam mais sentido por terem a ver connosco, com o que nos era possível fazer sozinhos e com o nosso conceito de decoração.

Decidimos como queríamos os convites. Fizemos o texto e design, criámos um monograma e determinámos o layout final depois de alguns testes e alterações de acordo com os mesmos. Foram feitos por nós, através de um programa online gratuito e intuitivo. Ficaram simples mas muito giros, pelo menos bem ao nosso gosto. 
Fizemos um estudo de mercado quanto ao que precisaríamos, preços e alternativas e depois de alguma procura comprámos os materiais a utilizar. 
Tendo o documento preparado para imprimir e o suporte onde o queríamos fazer, fomos às gráficas. Procurámos quem nos imprimisse, no papel e formato que pretendíamos sem nos cobrar um absurdo, já que só tinham mesmo de gastar a tinta. Não foi à primeira nem à segunda que encontrámos quem nos fizesse o trabalho conforme queríamos. Depois de andarmos às voltas conseguimos que nos cortassem as cartolinas e imprimissem como pretendíamos e onde queríamos. 
O invólucro que escolhemos para os convites é muito delicado por ter bastante pormenor e são vendidos vários juntos, tivemos de os separar um a um e muitos estragaram-se nesse processo, por serem tão frágeis. Foi a parte mais morosa e maçadora pois muitas unidades estragaram-se e todas tinham de ser passadas a pente fino para termos a certeza de que estavam impecáveis para serem utilizadas.
Montámo-los aos poucos e estavam prontos a serem fechados. A fita para os atar também não foi fácil de encontrar tal como queríamos. Só encontrávamos muito grosseira e tendo em conta o tipo de convite não ficava como queríamos, não era aquilo e não estávamos a ver solução. Até que voltámos ao ponto de partida, ao que nos tinha servido de inspiração para o convite-modelo que criámos, falámos com quem nos tinha dado a fita (usámos uma fita que vinha num embrulho de algo que nos tinha sido oferecido em tempos e tínhamos guardado em casa) e conseguimos saber onde a comprar. Agora parece-me o mais lógico ter perguntado logo àquela pessoa mas na altura não o fizemos logo porque achámos que não se iria lembrar...
Encontrada a fita, fizemos etiquetas à mão para cada um dos convites com os nomes dos convidados e fechámos com um laço engraçado. 

Já os terminámos à excepção de um que tem de ser feito noutro idioma e ainda não me dediquei a isso. Já entregámos os primeiros. Faltam muitos mas aos poucos temo-lo feito e ao longo dos meses, todos chegarão ao seu destino. Tenho de me informar como posso enviar alguns para o outro lado do mundo e expedi-los. 

Não posso partilhar os nossos para já mas esta foi a nossa inspiração.
Os convites deram-nos algum trabalho e juro que cheguei a pensar que não seríamos capazes de os fazermos nós mesmos mas o resultado final ficou tão giro que valeu muito a pena.

3 comentários:

  1. Estás a ver? Dá trabalho mas compensa! :)) e eu gosto muito!

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  2. É tão bom começar a fechar pontos.
    Adoro o teu ponto de partida (a inspiração) por isso estou certa que os teus convites ficaram lindos!

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Obrigada pelas tuas palavras!

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