Uma das minhas maiores amigas, com quem não costumo estar ou falar diariamente mas também com quem tenho uma ligação inexplicável (uma irmã para mim), perdeu o namorado. E eu não soube senão ontem, quando finalmente tivemos tempo de estar juntas e ela contou-me. Já há meses que não estávamos juntas. Tinha-a encontrado nas férias mas não tivemos tempo para falar com calma, só percebi que alguma coisa não estava bem. Mais tarde ela contou-me por sms que alguém que amava muito tinha falecido. Eu lamentei a sua dor profunda mas não podia imaginar que se tratasse do namorado. Faleceu em Junho, no seguimento de uma operação que não representava grande risco. Ainda estou em choque, é como se uma bomba tivesse rebentado. Não posso imaginar a dor que ela sentiu e o vazio enorme que teve de enfrentar. E afinal, que tipo de amiga sou eu que não estive lá quando ela mais precisou? Eu não tinha como fazê-lo mas não posso deixar de ficar muito triste por isso. Dói muito perceber como a vida é fugaz. Eu não sei o que faria se perdesse o G., acho que endoidecia. Acho não, eu só podia enlouquecer! A perda daqueles que nos são mais próximos, com quem estamos a construir um projeto de vida, um futuro dia-a-dia...é verdadeiramente assustadora. Ela é uma heroína, enfrentou a dor com uma calma e serenidade incríveis e com muita força, eu não sei como é que ela consegue. É preciso coragem.
E assim se põe tudo o que consideramos problemas em perspetiva...
nÃO CONSIGO PONDERAR ESSA POSSIBILIDADE. Estou fartinha de avisar MorMeu: Estás proíbido de ir embora sem mim, não fico aqui sozinha de jeito nenhum. Prefiro ir eu primeiro não consigo pensar na dor de o perder.
ResponderEliminar...não sou nada corajosa...
Já somos duas Suri! Estou como tu: prefiro ir primeiro. Melhor melhor era irmos juntos!
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