terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mas quando é que isto sossega?!?

Mais problemas com a bolsa, com documentos, com burocracia inútil, perfeitamente inútil. Estou com os nervos em franja e não há quem ature. Ontem, depois de ler: "o seu pedido não foi aceite" tudo o que queria era não estar sozinha por isso fui dormir nos braços dele. Fiquei tão mas tão triste. Ainda estou embora tenha amenizado durante o dia, enquanto andei ocupada e na esperança de que me dissessem alguma coisa, resolvessem esta trapalhada duma vez por todas...agora voltou a tristeza, ainda que camuflada de mau humor.


A segunda começou tarde porque me fui deitar às tantas (5h) por estar a organizar e imprimir mil e uma coisas. Desde levantar até a hora de entrada foi lavar roupa e cozinhar, deixando o almoço dele na minha entrada, para que quando saísse do trabalho o fosse lá buscar. Como ele saía depois de eu entrar, veio, assim que saiu da loja, ter comigo e apanhou-me no intervalo para me dar um beijinho. Só isso já me deixou com outro ânimo.

Ontem comecei o curso que estou a fazer além das aulas mas, ainda assim, curricular, conta como cadeira optativa: das 18.30h às 21.30h. Bolas! Estava tão maçada a certa altura (também foi depois de ter visto o resultado do pedido) e sai de lá com uma valente dor de cabeça que me chateou o resto da noite. Terminou a sessão, ainda assim, pelas 21h, o G. saiu das aulas e veio ter comigo, jantámos à pressa e saímos para o ensaio extraordinário até às 23h.
Quando terminou e entrámos no carro, disse-lhe que me levasse consigo para casa. Era tudo o que precisava. Brincámos com a fera, rimo-nos também, fizemos chá, pegámos em biscoitos e fomos com eles para a cama (chá e biscoito). Podia fazer aquilo todo o santo dia da minha vida. Sentados na cama, com as canecas quentes entre as mãos, um ao lado do outro, à luz do candeeiro pequeno e da vela na lanterna que projecta estrelas no tecto. Foi o primeiro dia em que senti o que o frio tinha chegado e poder adormecer nos braços dele, no calor dos nossos lençóis, no especial e mágico daquele quarto, é a melhor coisa do mundo...


Hoje pudemos dormir até mais tarde. Comemos juntos e ele deixou-me em casa a caminho do seu trabalho. Eu fui aos serviços de acção social, tratar de saber o que fazer para resolver o problema da candidatura/pedido e, depois de me esclarecerem, lá fui para os serviços académicos. Saída de lá, volto ao primeiro local com um documento. Ainda assim não era suficiente porque não estavam escarrapachados o número de ECT'S  de cada cadeira. Volto aos académicos (passaram-se com os de acção social mas): deram-me o mesmo documento mas com os ECT'S descriminados explicitamente.
Agora continuo com o problema porque, além disto tudo, tenho de esperar que analisem a minha oposição e me "notifiquem" para que eu comprove com documento aquilo que fui lá dizer. E isso ainda não aconteceu. Mas não passa de amanhã que eu não tenho nem vida nem nervos para isto.

E desde sábado, como se já não bastasse o meu pai e a minha mãe a darem-me cabo da cabeça com os problemas deles que não me dizem respeito e nunca mais resolvem, também a minha avó, que está cá e nem me disse nada (quando poucos dias antes tínhamos falado de quando viesse nos dizer alguma coisa para ficar em casa do G.), está a pressionar, a tentar apanhar, a "jogar verdes para apanhar maduras" quanto à minha mãe, enfim... mais ninguém me quer vir chatear?! 

E tudo porque ela não tem vontade de falar com as pessoas e resolver as coisas, clarificando e esclarecendo, pondo os pontos nos i's duma vez por todas e acabar com a palhaçada em que esta situação já se tornou. E "que culpa é que ela tem, pobrezinha!?"

1 comentário:

Obrigada pelas tuas palavras!

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