terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Moral do Fim-de-ano

Depois de já falarmos sobre o assunto concluímos que do fim-de-ano de 2013 podemos tirar uma lição importante para o ano novo. 



Até bem pouco antes da data, não sabíamos o que fazer, não tínhamos nada combinado e, quando uns amigos dele nos disseram para irmos até a casa da praia dos pais dele com um grupo de amigos achámos que seria uma boa ideia e aceitámos. Pensámos que iriam também outros amigos nossos, daquele grupo e julgámos que fôssemos a algum sítio (levámos roupa pipi e tudo), contávamos, pelo menos, com uma foto para memória futura e animação noite dentro. 
Não é que tenhamos algo contra ficar em casa e estar com amigos no sossego e àvontade do lar, adoramos, na verdade mas não naquela noite do ano. Saímos para o ver o fogo de artifício à meia noite (e vimo-lo por pouco, já que saímos mesmo em cima da hora) mas depois, como estava de chuva, mesmo tendo ponderado tomar um copo num bar qualquer ali perto, decidimos todos que era melhor (e mais seguro) ir para casa e lá fazer a festa. Só que são pessoas diferentes de nós, com gostos diferentes, que já foram muito próximas do G., com quem já não nos damos frequentemente, com quem não nos identificamos assim tanto (aliás, certas atitudes só nos distanciam ainda mais), a maior parte do grupo eram pessoas que não conhecíamos, as outras pessoas do grupo que conhecíamos acabaram por não ir e outros era a segunda vez que encontrávamos... e, por isso, acabámos por estar algum tempo a ouvir músicas que não apreciamos, que só nos dão vontade de rir e que tivemos de encarar assim mesmo: brincando com a situação e tentando dançá-las tão entusiasmados como todos os que nos rodeavam. Tentámos entrar na brincadeira mas passado pouco tempo perdeu a piada e estávamos ambos sentados e enfadados, a olhar para os outros. Pior, ainda nos chateámos um com o outro à custa daquela situação - e passámos muito tempo no quarto (com que, pela sorte de termos chegado cedo e esperado 1h30m por eles, ficámos) a discutir. E assim começámos o ano. Depois de muito tempo no quarto e de algumas pessoas nos terem ouvido discutir até, lá nos juntámos ao grupo que jogava animadamente Party & Co. (muito tempo depois deles terem começado). Ficámos até às 6h naquilo e, por consequência, só nos levantámos às 15h do primeiro dia do ano, logo, aproveitá-lo como deve ser era para esquecer. Ainda mais porque demorámos imenso com questões logísticas. Arrumar, guardar malas nos carros, vestir, limpar e finalmente sair, deu para o final da tarde e, em cima do joelho, decidiu-se comer fora. Estava tudo fechado e nada era muito em conta mas isso só a nós nos preocupava (o que já é um problema pois deviam ter isso em conta se são nossos amigos, mas, com o jeito deles, ainda fizeram troça disso) mas, depois de muito tempo, lá conseguimos um lugar, ao gosto deles, onde comemos todos. Depois disso é que fomos para casa e ficámos finalmente os dois: já a noite tinha chegado e o dia estava no fim. Assim passámos o último dia do ano antigo e o primeiro do novo.



Para nós não é nada de grave termos passado esta época desta maneira, estivemos juntos e isso é o mais importante, estivemos entre amigos, comemos, divertimo-nos, também é verdade...mas não era aquela a passagem de ano que tínhamos imaginado. E isso, por mais que olhemos ao lado bom, às coisas boas (que estiveram lá!!!), ficou-nos a sensação de que, se calhar, não devia ter sido assim. E isso só nos pode demonstrar que o que ambos queremos deve ser o mais importante. E devemos fazê-lo. Senão não será bom como queremos.
Pelos vistos, este ano, temos de dar mais atenção a isso, para aproveitarmos e nos sentirmos mais felizes no final de cada dia. Nas pequenas coisas e nos dias importantes. Somos nós dois que importamos, acima e muito mais que tudo o resto.

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