quinta-feira, 3 de julho de 2014

2 anos de namoro (acompanhados)

No sábado fizemos dois anos de namoro. Apesar de calhar muito bem a um sábado, num fim-de-semana e depois de eu ter terminado as obrigações académicas por agora, não calhou lá muito bem, ao contrário do que possa parecer. Não fizemos nada de especial como deveríamos e até estávamos meios aborrecidos um com o outro, já nem sei por que terá sido...enfim, nos últimos tempos tem sido complicado articular tudo, estamos ambos cansados e sob muita pressão então, em casa, ou entre nós, nem sempre tem corrido bem.


O meu pai aterrou na capital nesse dia, veio a trabalho e foi ontem embora. Então fomos almoçar com ele e com os colegas. Isto depois de termos tentado ir à nossa esplanada preferida tomar pequeno almoço e não termos conseguido porque o voucher que tínhamos para utilizar não era válido. Depois de também tentarmos o McDonalds mais próximo para tomarmos o "menu lanche/pequeno almoço" e darmos com a ausência de McCafé pelo que acabámos a comer arrufadinhas do Pingo Doce ao lado.

Tudo isto coincidiu ainda com a minha mudança definitiva, o arrumar, encaixotar e trazer para casa dele as coisas, para depois voltar a desarrumar e fazer uma ginástica tremenda para enfiar tudo cá dentro destas quatro paredes. Ao que também se deve acrescentar a neura que tudo isto me causou/causa...

Na sexta feira à noite, felizmente, tínhamos ido até ao arraial aqui da zona e ainda nos divertimos apesar de termos ido tarde e perdido o espectáculo do Quim Barreiros (não sabíamos!)! Ficámos até por volta das 2h, dançámos e cantámos, apalhaçando. Foi giro.

No sábado à noite voltámos ao arraial mas desta vez para jantar, com o meu pai e colegas de trabalho. Já não teve nada a ver. A noite não estava muito agradável à conta do vento gelado que fazia e acabámos a noite num bar a beber(em) um copo. 

No domingo o pequeno-almoço foi em casa da minha mãe e, depois, estivemos ainda algum tempo em arrumações, cozinhados e outros que tais. Quando demos por nós já eram umas 15h/16h e decidimos ir dar um passeio maior. A ideia inicial era ir até Tróia, com o meu pai também (e por isso também esperámos: para ver se ele acabava o trabalho e estava connosco) mas acabámos por mudar os planos atendendo à hora que era e a querermos estar com ele ainda. 

Fomos em direcção a Tróia mas acabámos por ficar em Alcácer do Sal e gostámos muito. estivemos na zona do Castelo com uma vista muito bonita sobre o Sado e depois na marginal. Estava imenso calor mas aquele sítio gritava mesmo férias e estava-se lá bem. Foi uma bela surpresa. Fiquei com vontade de voltar... 

Voltámos para Lisboa ao final da tarde e apanhámos o meu pai e os colegas na baixa para irmos jantar. Fomos a casa do G., que eu ter estado a cozinhar ao almoço tinha de servir para alguma coisa e depois ao centro comercial, a uma hora do fecho e ainda deu para umas comprinhas. Ficaram, claro, fascinados com a PRIMARK e os seus preços tão em conta.


O dia entre nós dois não correu tão bem como devia porque depois de Alcácer já estávamos chateados de  novo um com o outro e chegámos mesmo a discutir enquanto esperávamos pelo meu pai... E depois nada mais se disse e ficámos "amuados" até o dia seguinte. Quando as coisas acumuladas se vão arrastando nunca dá bom resultado. Ele ficou aborrecido por termos "ocupado" o nosso fim-de-semana com mil e uma coisas e quase não termos feito nada os dois e eu isso compreendo e até concordo mas a culpa foi nossa, não nos organizámos a tempo, não planeámos nada e não calhava muito bem atendendo a tudo o que se passava e tínhamos para fazer mas ele insistiu que não estivemos quase tempo nenhum a sós e é isso que é importante. Ok, percebo parcialmente. Não via o meu pai há três meses e ele veio em visita relâmpago, inesperada, o que é que eu podia fazer? Não estar com ele? Mas ele diz que os nossos planos são sempre adiados e o "nós" remetido para segundo plano (prejudicado até) em função de outros. Na minha opinião não é bem assim e o que importa é assinalarmos as datas ou coisas especiais para nós como pudermos e nos for possível. Ainda que mais tarde, por força das circunstâncias, podemos comemorar. Querendo não faltam oportunidades mas nem sempre se quer o suficiente... E eu confesso que fiquei desiludida com ele em relação à mudança porque ele sabe (ou pelo menos isso arroga) o que significa e implica para mim mas não parece dar a devida importância. Mesmo eu lho tendo dito.

P.s.: O meu pai tinha voo na terça à noite mas devido a uma estupidez de uma funcionária (que lhe disse que o voo estava 1h atrasado) perdeu-o e teve de ficar até quarta para apanhar o voo seguinte. Foi a primeira vez que eu dormi com o G. com o meu pai por perto. Fomos buscá-la ao aeroporto e veio connosco para casa para tentar descansar um pouco. Teve de ficar no sofá e eu, como costuma ser, dormi com o G. no quarto. Para mim é estranho por não estar habituada a este tipo de àvontade mas não foi uma situação tão desconfortável como eu imaginava. Acabou por ser muito natural, acho que o desconforto e a estranheza está em mim.

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