Durante os últimos 15 dias estive rodeada de pessoas que são muito especiais para mim. Pude tê-las bem perto, depois de algum (em certos casos mesmo muito) tempo sem as ver. Primeiro a minha irmã, depois a minha prima (e a amiga) e finalmente a minha amiga italiana, com dormidas, de outra amiga minha, cá em casa e as férias na capital da madrinha da mai nova pelo meio.
Aquela que mais tempo ficou (precisamente 15 dias) foi a minha mai nova, que tanta falta me faz (tenho de confessar) e que tão bem me faz. Foi muito bom ter-lhe a companhia durante estes dias, partilhar consigo vários dias de passeio, compras e diversão. Foi muito especial tê-la cá, na nova casa, acordar e adormecer com ela no quarto ao lado, fez-me serenar a alma. Além do mais, fez-me muita companhia, em tudo, desde as tarefas mais básicas e banais aos dias mais atípicos que vivo. Não esteve comigo todos os 15 dias (foi uns dias para junto das amigas que fez na cidade onde esteve, inicialmente na universidade), ainda fizemos muitas coisas (boas!!!) mas claro que ficaram muitas outras por fazer. É sempre assim, mais vale mentalizar-mo-nos que o tempo não estica. Ontem ao final do dia fomos deixá-la ao aeroporto e depois de lhe terem adiado o regresso (as maravilhas da TAP!), de ter passado uma noite no hotel, esta manhã lá foi ela, de regresso a casa. Começa agora um novo ciclo e sei que será vencedora: volta ao trabalho, regressa à companhia do nosso pai (que bem precisa também), começa a ir às aulas (já em atraso) e provavelmente terá à sua espera um carro (presente do pai), pelo que será toda uma nova etapa cheia de desafios e superações. Eu só posso ficar feliz e torcer por ela, que afinal de contas, é a minha menina! Mas não deixa de ser estranho ter acordado hoje sem ninguém em casa... inconscientemente tinha a esperança de que alguém aparecesse, ainda sonolenta e com ar preguiçoso e grunhisse uma espécie de "Olá" como só ela faz, para depois tomarmos um pequeno almoço reforçado, nos vestirmos e sairmos para aproveitar o dia.
Apesar de, depois de duas semanas intensas, já estar cansada e de sentir falta do meu espaço, algum sossego e "solidão", só posso sentir-me grata pela bênção da amizade e do carinho de que pude receber nos últimos dias.
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