segunda-feira, 30 de março de 2015

Finalmente acabou!

A semana mais difícil de que me lembro assim de repente. Tenho a sensação que estes dias demoraram imenso tempo a passar de tão longos e tortuosos que me pareceram.


Foi uma corrida contra o tempo, uma verdadeira prova de esforço. Muito pouco tempo para estudar, muita (mesmo muita) coisa para rever e aprender, muito poucas horas de sono, uma camada de nervos capaz de por qualquer um à prova. Os exames foram feitos, seis, dois em cada dia, em três dias. Com muitas rasteiras, com "truques" baixos e sem muita transparência na realização das provas, uma vergonha - já devia estar habituada mas continua a ser muito desanimador e frustrante (na verdade, deve ser esse o seu real objectivo). Mas agora é esperar pelos resultados que só devem chegar daqui a uns dois meses, porque não dá para prever o que irá sair dali. Eu só me quero ver livre disto e que Deus me ajude a ultrapassar mais esta batalha. 
Só por ter aguentado esta semana que acabou já posso sentir-me feliz e vencedora.
Foram dias longos, esgotantes e muito exigentes mas consegui superá-los, em muito porque tive ao meu lado, sempre a apoiar-me, ajudar-me e incentivar-me, o melhor namorado do mundo. Que me aturou, com toda a sua paciência e compreensão, me deu carinho e força quando passava pelos momentos mais difíceis.

Agora é agarrar a tese pelos cornos e tentar despachá-la. Para, pelo menos, ser mais uma etapa superada. 

Esta manhã, bem cedo, fui deixar a minha mãe ao aeroporto. Partiu para uma "aventura" fora do país, vai em busca do que aqui lhe é proibido (sonhar mais alto e querer um futuro melhor). Teve uma oportunidade de trabalho e vai experimentar durante um mês, não tendo deixado o seu aqui, para já (tirou apenas férias no mês de Abril). Estava muito assustada e é normal, porque é a sua primeira vez, é um país estranho e vai só sem saber muito bem o que poderá sair dali mas tem lá pessoas conhecidas que serão com certeza um apoio, ela desenrasca-se (sempre se desenrascou, em já tanta coisa que fez e pela qual passou) e não tem medo de trabalhar. E tinha mesmo de o fazer para não ficar para sempre a pensar "e se..." porque se não fosse agora já não o faria mais.
Eu percebo os seus receios, são legítimos mas tenho a certeza que será uma boa experiência e há-de correr bem. E mesmo que não corra, cá estaremos para a receber de volta, como sempre! Que o Senhor a acompanhe.

Na quarta à noite voamos até casa para passar a Páscoa e mal posso esperar, saberá tão bem voltar a casa e estar uns dias longe daqui!!!

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