terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dias de passeio e inverneio


Sexta passei o dia quase todo a passear pela baixa lisboeta. Depois de ter aula de manhã fui ter com o meu pai, fomos fazer compras de supermercado e depois estacionámos o carro e fomos de metro até à baixa. Fomos almoçar com dois amigos dele e depois fizemos uma espécie de rally tascas (eu só acompanhei, não participei) com um deles. Depois do Pirata e da Ginja no Eduardinho, fomos à igreja. Sim, é verdade, não é para rir, nem se tratou de uma tentativa de redenção, fomos à procura de um dos padres que esteve muitos anos na nossa paróquia (na terrinha) e eu, por acaso, encontrei no restaurante onde estive a trabalhar. Nessa altura fiquei a saber que estava numa igreja ali próximo e na sexta decidimos procurá-lo para que o meu pai o voltasse a ver. Lá fomos nós à rua da Prata e lá conseguimos falar com ele uns minutos, o suficiente para relembrá-lo quem éramos, de onde vínhamos, explicar o que estávamos ali a fazer e como o encontráramos e convidá-lo a juntar-se a nós mais tarde, num jantar já marcado para aquela noite, no restaurante madeirense.



Depois da igreja fomos ter com o outro amigo com quem tínhamos almoçado (que entretanto se tinha ido embora) e pelo caminho apaixonei-me por um carro que o meu pai desencantou e para o qual me chamou a atenção - está à venda, é uma boa oportunidade, mas é a última das minhas possibilidades e prioridades. Até agora ando a suspirar tentando evitar pensar muito nisso. Tomámos um copo e fomos ao encontro do G., que entretanto tinha saído do trabalho, no metro. Daí fomos os três para a baixa, passear e fazer tempo até a hora de jantar.


Tinha marcado aquele jantar para repetirmos o anterior, mais ou menos com o mesmo grupo, aproveitando para nos despedirmos da DD que partia esta semana em ERASMUS. O plano acabou por sair furado e acabaram quase todos por desistir do jantar, porque ela não pôde ir. Mesmo assim, eu, o meu pai, o G., a minha mais nova afilhada e o JP fomos. Juntaram-se a nós o padre e o amigo do meu pai, meu antigo chefe. Foi uma noite divertida, rica em partilha de conhecimentos, experiências, histórias e memórias. Bem regada com bebidas especiais e grátis, com direito a rosas oferecidas pelo responsável a todas as senhoras/meninas na casa, num ambiente familiar, bem descontraído e genuinamente divertido.

Voltámos a casa de metro, eu fiquei na minha e o G. foi com o meu pai para a dele. E só me lembro de acordar no dia seguinte: levantei-me bem cedo para ir por a minha avó e tia ao aeroporto com a minha mãe - uma vez que elas tinham ido para o norte e não tinha estado com elas desde quarta.



Feitas as despedidas, a minha mãe deixou-me na casa do G. Tive de o acordar para que me abrisse a porta e enfiei-me, por mais umas 2horas, no quentinho da sua cama, a dormir.
Quando nos levantámos rumámos a Fátima. O meu pai queria ir e eu e o G., apesar de termos lá estado há pouco tempo, sentíamos que tínhamos de lá voltar para agradecer a bênção que foi o seu novo trabalho (foi no santuário que ele recebeu a chamada para a entrevista deste emprego). Foi muito especial aquela visita ...e emocional. Muito nossa
"Não tenhais medo"

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