sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O regresso, desde 2017

Com as minhas dificuldades organizacionais para conseguir vir aqui com a frequência que gostava, pensei várias vezes em deixar este meu cantinho. Afinal, uma pessoa já tem tanta coisa para fazer durante o dia e parece que nunca há tempo para nada e se o blog é um extra e está ao abandono, qual é a lógica de o manter? 

Já me tenho lembrado disto em vários momentos, principalmente nos últimos tempos, em que não consigo vir cá durante semanas a fio… Hoje lembrei-me por que é que (ainda) faz, para mim, sentido manter o blog: pelo mesmo motivo que o criei! Há coisas, pensamentos, desabafos que não contamos a ninguém…que não são nada que não se possa partilhar mas que só fazem sentido serem "discutidos" para nós. Para mim isso é muito mais fácil de fazer escrevendo-os. Para mim, escrever é terapêutico! Verdadeiramente terapêutico. Porque há coisas que ficam melhores quando são transformadas em letras, palavras e frases. Porque é uma forma de vermos “de fora” certas situações, porque é um desabafo que, ao ser escrito sai do nosso pensamento mas que também assume outra dimensão porque o poderemos voltar a reavivar por isso mesmo, um dia mais tarde.


Peço desculpa pela ausência mas não tenho sido capaz de cá vir partilhar o que tenho vivido nos últimos tempos. Há muita coisa que se passou, que senti, que vi e vivi que não poderei descrever porque já passou mas posso dizer-vos que isso só é sinal de que verdadeiramente aproveitei ao máximo o tempo que pude despender nas coisas, nesses momentos e nessas vivências.

Conheci uma prima minha que tem menos dez anos que eu e nunca nos tínhamos visto (e apaixonei-me por ela, é uma miúda incrível, uma doçura, fiquei deliciada). Recebi primos e tios do outro lado do Atlântico na capital portuguesa e passei com eles o máximo tempo que pude, mostrando, passeando e matando saudades. É incrível como, apesar da distância podemos ser tão próximos de algumas pessoas.

Passei as festas na minha terra. Pude viver a consoada com a minha avó e família materna e o dia de Natal com a família paterna, com direito a almoço em casa do meu pai (pela primeira vez que me recordo foi lá em casa) rodeados de família e amigos queridos.

O fim de ano lá na terra também foi, como sempre, incrível. Embora a minha irmã tenha demonstrado uma atitude que eu não consigo compreender…tudo está bem quando acaba bem. O primeiro dia do ano ainda foi por lá e tivemos a bênção de desfrutar de todas aquelas tradições e costumes tão únicos e especiais junto dos que nos são mais queridos e que estão longe de nós a maior parte do tempo.


Viemos com energias renovadas e com o coração cheio de coisas boas. Mas também foi ótimo regressar ao nosso espaço, à nossa rotina e um ao outro, enfim sós. 

2 comentários:

  1. Não sabes como me identifico com certas coisas que aqui escreves, também eu apesar de às vezes não ter muito tempo para escrever, também vejo o blog como uma espécie de diário, porque na verdade, escrevemos muitas vezes aqui aquilo que não contamos a ninguém ! Espero que 2018 seja o ano em que ficas mais presente aqui por estas bandas, já tinha saudades de te ler :p

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  2. Há alturas assim, em que não conseguimos ser tão assíduos aqui neste mundinho. Eu tenho vindo quase diariamente ler os blogues que costumo acompanhar mas não tenho tido inspiração para escrever no meu. Há-de passar.
    Entretanto dá para ver que aproveitaste bem o teu tempo a viver momentos felizes com quem te faz feliz. Há lá coisa melhor?

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Obrigada pelas tuas palavras!

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