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quarta-feira, 11 de abril de 2018

PAZ(coa)

Este ano, como já é costume nas épocas festivas, na Páscoa, a minha sogra pretendia que nós nos adaptássemos ao que eles decidiram sozinhos, sem se importarem com a nossa vontade nem com o facto de também eu ter família. Já no dia do Pai, determinou como, quando e com quem era e nós "só tivemos de" concordar. Eu imagino se o meu pai também morasse cá: tinha de separar-me do meu marido para ele estar com o pai dele e eu com o meu! Faz todo o sentido! (NOT!)


Nós decidimos que faríamos o convite para irem a nossa casa - quer a família dele, quer a minha (que mora cá) e quem quisesse ia, quem não quisesse estava à vontade para não ir também. Já o tínhamos feito num Natal para evitar situações desagradáveis - a minha sogra convida-nos para ir a casa dela nas festas mas não quer saber que eu também tenha cá a minha mãe e não seja justo ser ela a determinar que estamos em casa dela em determinado momento. Se quer impor e sabe que tenho a minha mãe também e sendo que se conhecessem, parece-me natural que incluísse a minha mãe também no convite para ela não ter de passar só a época festiva em causa*. Se não quer, porque tem todo o direito a isso, receber a minha mãe na casa dela, pode aceitar o nosso convite e solução e vir a nossa casa passar a dita festa. Mas não, que a filha quer ir a casa dela, que talvez seja o último Natal lá, que vejamos bem e consideremos... Enfim!

Apesar de termos proposto que fossem a nossa casa, ela disse que não iria, para irmos à dela, "nem que fosse só lanchar" se quiséssemos. Eu já estava por tudo e como a minha mãe me tinha falado de talvez passar o fim-de-semana da Páscoa fora, eu até já tinha dito ao homem que faríamos a vontade à mãe dele e, olha, íamos.
Mas a minha mãe e o namorado insistiram tanto para que fôssemos com eles conhecer um lugar novo (que eu já há algum tempo estava para visitar), já tinham casa e assim podíamos partilhar gastos e ser mais em conta as "férias" que nós acabámos por ceder e na quinta-feira decidimos que na sexta viajávamos com eles. Assim muito francamente confesso que não soube bem a Páscoa, por ter sido mais "turístico", e não foi a situação ideal porque afinal fomos com a minha mãe e o namorado mas  sabem que mais? Foi um sossego!


Por mim, dadas as quezílias do costume associadas a estas datas, desaparecia sempre, só com o meu marido, para fazermos o que bem nos apetecesse, e não queria mais saber de nada nem mais ninguém. Não é que não valorize o tempo passado em família e/ou amigos mais próximos mas quando estas situações tornam épocas que deveriam ser de alegria, união e tranquilidade em disputas egoístas, não me peçam para participar. Até me dá a volta ao estômago. E assim foi a nossa Páscoa, passá-mo-la juntos, na nossa (muito própria) comunhão e até levámos connosco os gatos (pela primeira vez). Foi diferente. Mas foi bom. As pessoas esquecem-se que as suas atitudes trazem consequências e a família dele é sempre tão intransigente e tem assumido posições tão diferentes daquilo com que nos identificamos que só tem como consequência estarmos cada vez mais afastados deles... Estar em família não deveria ter nada a ver com disputas ou bolhas egocêntricas sem sentido. E muito menos deveríamos ter de nos "proteger" deste tipo de coisas.


*como aliás já quase aconteceu no primeiro Natal em que fiquei cá: a minha mãe estava sozinha e a minha sogra queria que lá fossemos (eu e o meu marido) passar esse dia mas não queria que a minha mãe nos acompanhasse. A solução? Eu fiquei sozinha com a minha mãe e o meu marido foi ter com eles sem mim.


Apesar de já vir tarde, desejo sinceramente que tenham tido uma:

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O regresso, desde 2017

Com as minhas dificuldades organizacionais para conseguir vir aqui com a frequência que gostava, pensei várias vezes em deixar este meu cantinho. Afinal, uma pessoa já tem tanta coisa para fazer durante o dia e parece que nunca há tempo para nada e se o blog é um extra e está ao abandono, qual é a lógica de o manter? 

Já me tenho lembrado disto em vários momentos, principalmente nos últimos tempos, em que não consigo vir cá durante semanas a fio… Hoje lembrei-me por que é que (ainda) faz, para mim, sentido manter o blog: pelo mesmo motivo que o criei! Há coisas, pensamentos, desabafos que não contamos a ninguém…que não são nada que não se possa partilhar mas que só fazem sentido serem "discutidos" para nós. Para mim isso é muito mais fácil de fazer escrevendo-os. Para mim, escrever é terapêutico! Verdadeiramente terapêutico. Porque há coisas que ficam melhores quando são transformadas em letras, palavras e frases. Porque é uma forma de vermos “de fora” certas situações, porque é um desabafo que, ao ser escrito sai do nosso pensamento mas que também assume outra dimensão porque o poderemos voltar a reavivar por isso mesmo, um dia mais tarde.


Peço desculpa pela ausência mas não tenho sido capaz de cá vir partilhar o que tenho vivido nos últimos tempos. Há muita coisa que se passou, que senti, que vi e vivi que não poderei descrever porque já passou mas posso dizer-vos que isso só é sinal de que verdadeiramente aproveitei ao máximo o tempo que pude despender nas coisas, nesses momentos e nessas vivências.

Conheci uma prima minha que tem menos dez anos que eu e nunca nos tínhamos visto (e apaixonei-me por ela, é uma miúda incrível, uma doçura, fiquei deliciada). Recebi primos e tios do outro lado do Atlântico na capital portuguesa e passei com eles o máximo tempo que pude, mostrando, passeando e matando saudades. É incrível como, apesar da distância podemos ser tão próximos de algumas pessoas.

Passei as festas na minha terra. Pude viver a consoada com a minha avó e família materna e o dia de Natal com a família paterna, com direito a almoço em casa do meu pai (pela primeira vez que me recordo foi lá em casa) rodeados de família e amigos queridos.

O fim de ano lá na terra também foi, como sempre, incrível. Embora a minha irmã tenha demonstrado uma atitude que eu não consigo compreender…tudo está bem quando acaba bem. O primeiro dia do ano ainda foi por lá e tivemos a bênção de desfrutar de todas aquelas tradições e costumes tão únicos e especiais junto dos que nos são mais queridos e que estão longe de nós a maior parte do tempo.


Viemos com energias renovadas e com o coração cheio de coisas boas. Mas também foi ótimo regressar ao nosso espaço, à nossa rotina e um ao outro, enfim sós. 

sábado, 23 de setembro de 2017

Agora sim: o "meu" anel de volta

No já longínquo Natal de 2014 o homem ofereceu-me um anel, que for desse tempo e ainda estiver por aqui já é uma seguidora histórica!



Usei aquele anel durante algum tempo (mais de um ano) mas a determinada altura estragou-se e eu acabei por arrumá-lo. Passado algum tempo lembrei-me de o levar à marca uma vez que ainda estava abrangido pela garantia legal (2 anos). Em 2015, trocaram-mo mas já não havia igual, pelo que em abono da verdade não trouxe o meu anel, aquele que ele tinha escolhido para mim e me tinha oferecido. Aquele anel que tanto amor e significado para mim transportava provavelmente será destruído e isso dá-me pena. Afinal, foi um presente muito especial do meu amor.

Já há uns tempos me lembrei de procurar aquele primitivo anel de que tanto gostei, assim como ele, em segunda mão. Sendo um anel de uma determinada colecção, acaba por ser algo exclusivo, só naquela altura o teria conseguido encontrar nas lojas, fora disso, só mesmo alguém que o tivesse comprado naquele momento, não o quisesse e ainda o tivesse em bom estado poderia ser o vendedor que eu procurava. Além disso, tinha de ser no meu tamanho e estar perto de mim. Qual seria a probabilidade? Já tinha procurado antes mas não tinha tido sorte até que há umas semanas, numa nova pesquisa, o encontrei. Tal e qual procurava. Tinha sido oferecido mas nunca serviu por isso nunca foi utilizado pela antiga dona, estando intacto. Era precisamente o meu tamanho, estava perto de mim e por isso não pude sequer pensar muito. Era agora ou nunca. E foi. Comprei-o e agora sim, tenho o meu anel de volta. Valeu a pena, para ver o marido deliciado a olhar para o anel no meu dedo "é mesmo bonito".


Aquele que um dia "guardou" o lugar à minha aliança... ♥

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Viagem de Natal


Não se compreende os preços escandalosos que estão a ser praticados em viagens para a altura do Natal entre o continente e as ilhas. Estou a procurar viagem desde Dezembro!!! Tenho visto todas as companhias que operam e com muita frequência. Depois de mil e uma reservas, de mais de oito meses de pesquisa e de não ver a coisa a melhorar, comprámos a viagem. A viagem mais cara de que tenho memória! Quase 500€ para fazer uma viagem de 1:30/45h!? Nós somos dois, então fica-nos perto dos 1000€ ir passar o Natal com a família! Será que isto faz algum sentido? Estamos a falar do mesmo país, de cidadãos portugueses, não se trata de serem estrangeiros e este é o melhor preço que se consegue? Em low cost = sem bagagem nenhuma!?! Desculpem mas é inadmissível. Apesar de já a ter pago, por não ver melhor solução possível, não me consigo conformar com isto. É um absurdo! E quem pode, não faz nada.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

A sonhar com as férias

Este ano, como comecei recentemente a trabalhar, terei férias somente em Agosto, altura em que terei completado os primeiros seis meses de trabalho. Já é costume irmos para a terrinha neste mês. O homem está de férias o mês inteiro e a nós sabe-nos pela vida ir lá passar umas semanas naquele cantinho do céu. Quase que é sagrado, então foi a altura em que pedi mais férias, logo que marquei. Entretanto já conseguimos comprar as viagens e por isso já está tudo tratado.

Além destas não tenho muito mais férias para tirar - é uma semana no Natal e mais um dia ou outro mas até Agosto não há nada para ninguém, só mesmo os feriados, nem Carnaval, nem Páscoa, nada. Parecendo que não, já custa estar na rotina (apesar de ainda só estar a trabalhar há três meses!) que exige tanto de nós diária e constantemente, principalmente quando surgem sempre coisas extra com que temos obrigatoriamente de lidar ou que têm de ser resolvidas (como nos tem acontecido desde que sou capaz de recordar).

Este ano já planeámos uma viagem extra à terra porque se vai casar um primo e por isso no final deste mês vamos lá dar um pulinho. Apesar de já estar a contar os dias sei que passará num abrir e fechar de olhos, afinal é só um fim-de-semana e irá saber a pouco. 


De maneira que, já sonho com o nosso verão, à beira mar plantados, junto daquelas nossas pessoas tão especiais e, se Deus quiser, com a cabeça sossegada, cheia de nada e longe de tudo isto que nos aflige. Não custa sonhar.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Como é que se tem saudade de alguém com quem se vive?


Depois do casamento fomos de lua-de-mel, quando regressámos ele foi trabalhar, logo a seguir vieram as festas (natal e fim de ano) e muita correria para um lado e para o outro. Nas primeiras semanas de 2017 um problema de saúde da minha sogra fez com que tudo girasse à volta disso mesmo. Vimos todas as nossas rotinas, horários e tudo adaptado à nova circunstância de termos um familiar muito próximo hospitalizado. Além disso, tivemos em nossa casa o meu sogro, a morar connosco. Isto tudo a somar à já natural restrição de tempo do qual dispomos para nós. E esta semana o homem teve de passar a noite fora em trabalho. 
Querendo ou não, tudo isto contribuiu para que tenhamos saudades um do outro, com que o tempo para namorar ou simplesmente estar um com o outro ganhe toda uma nova importância e sim, tenho saudades do meu marido (com quem vivo). Pode parecer estranho mas na correria destas últimas semanas de fim/início de ano atribulados, não temos tido oportunidade de parar e só "estar". Se calhar estou mal habituada pois por minha vontade passaria todos os minutos com ele (embora seja obrigada a reconhecer que o afastamento deste género causa saudades e as saudades quando sejam controláveis, também fazem bem). E é disso que sinto falta - tempo com ele. Porque afinal ele é a minha parte preferida.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

2016

Comecei o ano na minha terra, com o meu homem, pela primeira vez.
Fomos à Exponoivos.
Reservámos as nossas alianças de casamento.
Fiz uma viagem de carro improvável, até à Irlanda, com uma amiga.
Conduzi à esquerda.
Viajei numa companhia low cost para regressar a casa.
O meu pai veio visitar-me de surpresa pelo meu aniversário.
Fomos a Fátima (com o meu pai, com os pais do homem, com os meus padrinhos, e primos).
A minha mãe, mais uma vez não esteve no meu aniversário, desta vez porque o meu pai estava cá (e fez um drama por isso).
Recebi um smartphone digno desse nome pelos meus anos.
Comprámos as viagens para o nosso casamento.
Comprámos as viagens à terrinha com muita antecedência.
Fomos à Covilhã e a Manteigas com amigos e apanhámos neve na Serra (embora não tenhamos conseguido subir à Torre).
Contratámos a animação do nosso casamento.
Escolhi e reservei o meu vestido de noiva.
Decidimos o fotógrafo do nosso casamento.
Mudámos de mecânico, esperemos para melhor.
Fizemos e entregámos os nossos convites de casamento.
Renovei o cartão de cidadão.
Comprámos as viagens para as férias de Agosto.
Fomos a castings enquanto casal.
Fizemos trabalhos de figuração.
Conhecemos o Monte Junto.
Fomos a uma aula de valsa vienense e ensaiámos uma coreografia.
Fomos a um festival de tunas.
Maquilhei-me muitas vezes.
Conhecemos melhor um novo vizinho.
Perdi a peça de teatro do G. porque, apesar de estar perto, não sabia onde era ao certo.
Ofereci ao G. um relógio.
A minha irmã veio ver-me!
Celebrámos o aniversário do G. com um piquenique.
Não dei nada ao homem pelo seu aniversário - fiz um jantar especial e três bolos.
Dei roupa, desfiz-me do que não usava.
Deixei de lavar o cabelo dia sim dia não.
Vendi coisas para arrecadar algum dinheiro.
Esforcei-me para tratar mais de mim (pele e cabelo).
Fui à Bica nos Santos, e a Alfama.
Choveu granizo em Lisboa.
Fui ao Castelo de São Jorge.
Recebi a minha prima na capital.
Fui aos Santos com a minha irmã!
Tirei uma foto com o Quim Barreiros.
Li o Quem mexeu no meu queijo.
Enchi a casa de gente.
Comprei uma placa de bruxismo.
Dancei muito no bailarico das festas populares.
Assisti à defesa da tese da S.
Passei a usar óleo de coco no cabelo.
Fui à praia pela primeira vez em Junho.
Revi a minha amiga italiana SS.
Fomos ver um jogo de Portugal num parque público.
Não cortei o cabelo.
Fomos ao Marquês celebrar a vitória da Selecção portuguesa no Euro.
A minha irmã voltou a estudar.
Fomos de férias para a terrinha em Agosto.
Parti a minha contenção inferior e tive de a refazer.
Acompanhei o trabalho de um notário.
Fomos ao casamento de um casal de amigos.
Fizemos novos amigos, que vieram aumentar a família.
Fiquei fã de Youtubers e fartei-me de ver vídeos.
Fartámo-nos de organizar e trabalhar para o casamento.
Fiz gelinho nas unhas (com a minha irmã).
Fiz exames escritos.
Fui a entrevistas de trabalho.
Recebi o meu querido T. em nossa casa.
Fui ao Oceanário.
A minha irmã foi a responsável pela minha "beleza de noiva".
Ficámos amigos do padre que nos casou.
Fiz uma sessão de fotos com as minhas amigas mais queridas.
Tive duas despedidas de solteira.
Recebemos os nossos padrinhos emigrados.
Comprei um batom escuro (e passei a usar batom).
Recebemos amigos na terrinha, para o nosso casamento. E eles ajudaram muito nos últimos preparativos da boda.
Passámos os últimos dias antes do nosso casamento em stress e pressão total.
Passei uma tarde no spa.
O homem ficou efectivo no trabalho.
O nosso gato filmou um anúncio.
Casámos.
Revi a minha querida MJ depois de tanto tempo.
No dia seguinte ao nosso casamento tínhamos tudo pago.
Fizemos um workshop de culinária.
Apesar de terem mostrado interesse em que eu fique no escritório, não me souberam dizer nada ou fazer nenhuma proposta em concreto sobre lá continuar.
Mudei a minha morada fiscal.
Vimos centenas de filmes em casa.
Fomos a Paris e à Disney!
Recebemos uma TV de presente.
Dei coisas que tínhamos a mais em casa.
Algumas pessoas, por altura do nosso casamento, surpreenderam-nos, reforçaram o que sentíamos em relação a elas e outras desiludiram-nos.
Fui ao jantar de Natal do escritório.
Um dos meus dentes da frente começou a mexer-se e tive de fazer ajustes na contenção superior.
Não dei presente de Natal ao meu marido, nem recebi dele nenhum.
Passámos o Natal em nossa casa e quem quis estar connosco foi lá.
Lavei o meu vestido de noiva.
Constituímos uma poupança conjunta.
Não passei nos exames que fiz.
Recebi a minha primeira agenda forense.
A casa do meu pai sofreu um acidente com um carro, que destruiu o quintal.
Fomos passar o ano à Serra, com amigos e a família deles.


2016 ficará para sempre na minha memória porque nele vivi momentos únicos e o dia mais feliz da minha vida. Mas não foi um mar de rosas. Eu sei que nunca é mas este ano foi particularmente duro para mim, pessoalmente, a nível emocional. Senti-me muito pouco valorizada ou útil no âmbito profissional e isso começa a reflectir-se na minha maneira de estar, na minha atitude e no meu espírito. Não sei como posso mudar isso mas sei que tenho de o mudar, caso contrário darei em maluca - já não falta muito. Foi um ano de espera, de incerteza e insegurança generalizada para mim. Em perfeita oposição a isso, foi o ano em que alicerçámos o que nos une no matrimónio e reforçámos os laços que existem entre nós. Só esse aspecto da minha vida pessoal amorosa salva o ano acabado, se quiser ser muito franca e simplista. 2016, tu foste muito duro de roer. Trouxeste momentos únicos e inesquecíveis mas foste maioritariamente marcado por dificuldades, provações e lágrimas. E o que eu tenho a dizer-te sobre isso, é que farei de tudo para que esse tipo de coisas façam parte disso mesmo: do passado.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Consumismo de Natal

Este Natal não houve prendas para nós(não consigo assegurar mas no ano passado acho que já tinha acontecido o mesmo). Não comprámos senão três presentes - um para os sogros, outro para a minha mãe e outro para a cunhada. Eventualmente compraremos um para a minha irmã... Não trocámos prendas. Já não nos faz sentido comprar só por comprar, só porque a época assim o dita, e estando eu sem rendimento, mais ajuda. Nós não trocámos prendas, a melhor prenda de Natal que podia alguma vez receber é aquela pessoa tão especial e única que ele é para mim, a sua presença e principalmente tudo o que representa para mim. Nada pode superar isso e neste momento chega-me bem, deixa-me mais do que satisfeita e muito contente, esta nossa decisão.


Este ano, no que fomos mais consumistas foi nas compras de supermercado, porque felizmente pudemos ter a mesa e a casa cheia de comida boa, que é afinal o que mais importa nesta altura em que recebemos pessoas em casa. Afinal, o nosso casamento já muito contribuiu para a economia nacional no final deste 2016, pelo que nos sentimos na obrigação de reforçarmos a nossa disciplina de poupança e contenção (afinal os saldos estão próximos, ahahaha).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Natal em família


O nosso Natal foi passado em casa, com a família do meu marido e com a minha mãe. Foi um fim-de-semana caseiro, em que recebemos pessoas especiais para nós e durante o qual se comeu muitas coisas deliciosas. Deu trabalho preparar tudo e foi desafiante recebermos em nossa casa a família mas, ao mesmo tempo, soube muito bem fazê-lo. Ainda contámos com a visita de uns amigos queridos que passaram a desejar um bom natal, a meio de um desdobramento e outro entre os exigentes compromissos familiares de quem tem o coração dividido nesta época.
Ter perto de nós pessoas importantes e ter a bênção de uma mesa recheada (de comida e pessoas) é tudo o que se pode pedir nesta altura do ano em que se celebra a união e a esperança. Por isso, só podemos estar agradecidos, muito agradecidos pelo que o nosso Natal foi (e é!).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Preparativos de Natal

 

Este Natal será passado inteiramente em nossa casa. Não foi uma decisão fácil de implementar entre as famílias mas será feita a nossa vontade dentro dos possíveis. A árvore foi montada na primeira semana do mês e tem sido brutalmente atacada pelo gato cá de casa. Tem sido uma luta impedi-lo de a destruir completamente. O presépio ainda está por construir - acho que o vamos fazer só amanhã. Já fiz ensaios de doces para o Natal. Pus-me segunda à tarde a fazer brownie e cookies de chocolate. Ficaram uma verdadeira delícia e já não resta muito, por isso tenho de repetir as receitas. E o melhor é que eu juro que as receitas são super simples (se eu as consegui seguir, acreditem que são)! Amanhã e depois terei o meu ajudante preferido em casa e vamos pôr mãos à obra para fazer comida e dar um aconchego especial ao nosso lar. Afinal Natal é juntar pessoas queridas à volta de uma mesa recheada de coisas boas.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Voltei!!!


Ainda não me casei, ainda não desapareci nem abandonei o blogue. Tive de estar ausente nos últimos dias porque estivemos a tratar de mais algumas coisas do casamento e recebemos pessoas muito queridas e especiais em casa. Alguns avanços e o tempo não pára. Já falta pouco, muito pouco e ainda há muita coisa a tratar por isso ultimamente temo-nos dividido entre o trabalho, a casa, o casamento, os afazeres extra, amigos e família. Que ginástica! Por aí, como vão? Já a pensar no Natal?

sábado, 12 de novembro de 2016

Contagens decrescentes boas


Este ano sinto que o Natal chega mais cedo. Como o que tanto ansiamos, que neste ano é o casamento, está a aproximar-se, sinto-me uma criança empolgada com a chegada do Natal. Deve ser mais ou menos a mesma coisa ahahah. É muita emoção! É que este ano teremos dois Natais!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Manual infalível para estragar surpresas

O meu homem faz muitas coisas boas, que me surpreendem e fazem feliz mas tem um talento especial para ...estragar surpresas. É que é impressionante! Então não é que houve um dia em que fui ao outlet ver uns sapatos para o casamento e gostei mas não estava convencida. O que lhe disse foi que tinha gostado, que até davam para o casamento, estavam a um preço simpático mas nunca lhe disse que era mesmo aquilo que queria ou algo do género. Nesse mesmo dia, vim a saber mais tarde, ele correu e comprou os sapatos. Eu nem desconfiei de nada. Até que no Domingo de manhã ele diz-me que temos de ir a um sítio e faz segredo. Eu, que adoro surpresas, já fiquei contente e saímos de casa. Já me cheirou a esturro passarmos a ponte, sem perceber o propósito, a um Domingo, quando ele me tinha dito que não demoraríamos (ponderamos sempre as deslocações que fazemos para não dar banca-rota). No final da ponte ele teve de me contar, que tinha comprado os sapatos na quinta-feira e que a ideia era fazer-me surpresa e deixar-mos no dia seguinte com um bilhetinho. Mas como eu lhe tinha dito no dia seguinte a ele mos ter comprado que aquela cor não seria muito boa ideia (e a cor alternativa também não dava) e portanto o melhor seria não comprar, ou oferecer-mos na outra cor para o Natal (disse-lhe eu em jeito de brincadeira)...ele achou melhor ir trocar. E tinha de ser o quanto antes para não correr o risco de mais tarde não haver o meu número ou a cor que eu queria. E por isso me levou com ele. Eu nem sabia o que lhe fazer! Se o havia de esganar ou se havia de desatar à estalada no moço!!!


Conclusão: Ele não fez a surpresa de oferecer-me os sapatos para casar; ele não me fez a surpresa de me oferecer os ditos sapatos para o Natal; e ainda fomos para o outlet, num domingo, passando a ponte e tudo mais associado a isso, para nada
Sim, porque eu não troquei os sapatos. Chegámos a ir à loja, já que lá estávamos mas, lá chegados, eu não sabia o que fazer. Afinal, ou havia branco (que dá para o casamento mas talvez não dê para mais nada na vida) ou havia preto (que é cor óptima para tudo menos para (est)a noiva usar). Além disso, os sapatos são giros mas não são nada de especial, são bem simples e comuns, se virmos bem. POR ISSO EU NÃO TERIA COMPRADO! Mas o homem comprou! E eu, apesar de tudo, achei que o gesto valia a pena tentar cumprir o seu propósito - serem os sapatos com que me irei casar. Então ontem, na prova do vestido levei-os...só que ainda não estou convencida. E agora!?! Fico com os brancos/pérola e uso no casamento? Ou troco por preto e ficam como prenda de Natal? 
A questão é que eu tenho outros sapatos que já tinha comprado para o casamento...embora não sejam "os tais" (estes também não sei se são - a verdade é que muitas vezes as coisas não são as ideais mas tornam-se, dadas as circunstâncias e o contexto, as que mais se adequam e fazem sentido. Será que é o caso? Ou estarei só a tentar justificar a realidade do homem me ter oferecido uns sapatos pérola para o casamento?!).

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Primeiros avanços


No segundo dia de 2016 conseguimos falar com o padre que nos irá casar e iniciar o processo para casamento católico. Os últimos dias de férias foram de muita agitação, com almoços e jantares todos os dias, alguns lanches até para tentarmos estar com os nossos familiares e amigos mais queridos. Conseguimos contar, pessoalmente, a quase toda a família e amigos mais próximos que nos vamos casar e a notícia foi recebida com muito carinho, oferecendo-se para nos ajudarem no que pudessem.

Ontem fomos almoçar a um dos sítios que visitámos e gostámos mais para fazer a nossa festa. Não conhecíamos a comida nem o serviço apesar de nos terem falado muito bem dele mas quisemos comprovar. Ficámos satisfeitos. Ainda visitámos mais um potencial local para a festa e contactámos outros. É muita coisa a ponderar e em que pensar para podermos decidir onde faremos a nossa festa. São algumas as opções que nos interessaram, os locais são diferentes, temos de ponderar o preço, as condições que nos oferecem, o serviço, a qualidade da comida, se tem estadia para quem queira ficar e a que preço, a decoração e o ambiente que apresentam, a localização, a hora de término, ...enfim, é muita coisa em que pensar e, sendo um aspecto muito importante para nós, terá de ser bem pensado, discutido e trabalhado antes de tomarmos uma decisão definitiva.

De volta à normalidade

Já estamos de regresso à normalidade. As férias foram boas, muito boas mas terminaram. Apesar de me ter custado vir embora (não me lembro nunca de me ter custado tanto como desta vez) sabe bem voltar a um ritmo mais calmo e tentar encarrilhar tudo o que temos pela frente.
Acho que me custou vir embora por terem sido uns dias tão felizes, tão sossegados de alma, sempre com ele ao meu lado, em que não tínhamos de nos separar, e ainda para mais numa época tão especial como o Natal e Fim de ano. Além disso tudo pude mostrar-lhe como são diferentes estas festas na minha terra, fartámo-nos de comer (muito) bem e de estar com pessoas de quem gostamos muito e nos fazem felizes. 
Foram dias muito emotivos para mim e plenos de felicidades, apesar de todas as ginásticas que temos de fazer para conseguir, em tão pouco tempo e sendo só dois estar com todos e fazer tudo o que precisávamos e queríamos. Vir embora significa voltar a estar só, sem saber muito bem o que me reserva o futuro e sem poder estar perto daqueles que mais amo e estão longe de mim, sem poder fazer nada para os ajudar quando precisam, sem poder dar-lhes um abraço apertado ou um ralhete quando é preciso.



Hoje o dia será dedicado a desfazer as malas, dar um jeito à casa, organizar algumas coisas que isto de termos estado longe das nossas coisas durante duas semanas faz com que esteja tudo virado do avesso, fora do sítio e por limpar. Vamos lá!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Muito boas festas

No dia de Natal almoçámos com o meu pai e fomos jantar com a minha avó. Neste primeiro dia de 2016 almoçámos com a minha avó e passámos o resto do dia com o meu pai.
A última noite do ano contou com um espectáculo de fogo de artifício muito especial, porque afinal foi a primeira vez que estávamos cá, juntos. E depois disso pudemos estar pelas ruas animadas e cheias de gente e encontrar amigos e familiares. Só os chuviscos ora sim ora não é que não colaboraram muito para uma noite melhor.
Depois de dois fins de ano sem a minha irmã ou o meu pai, depois de dois fins de ano em que acabávamos descontentes e aborrecidos com o que acontecia e um com o outro, finalmente este foi bem mais tranquilo, estávamos serenos e mais satisfeitos com o que escolheramos fazer. Que seja um bom presságio para 2016.


Não é fácil dividirmo-nos e chegarmos a todos. É necessária alguma ginástica para gerir toda a agenda que queremos ter quando vimos cá de visita. São muitas pessoas queridas e muito pouco tempo, pelo que fica sempre alguma coisa por fazer, alguém por ver. Ainda para mais, desta vez temos de nos dedicar à procura de locais para o casamento, o que acaba por roubar-nos algum tempo, além das habituais festividades natalícias tão exigentes. 
Natal e fim de ano em casa são sempre diferentes e na companhia do meu noivo (!) não podia saber melhor. Apesar de tudo o que implica estar cá, tem sabido tão bem estar longe da correria típica do dia-a-dia, dos afazeres rotineiros e das preocupações constantes. Passar mais tempo juntos, poder descansar e fugir do que nos sobrecarrega é tão bom. São as primeiras férias que tenho em 6 anos e sabe tão bem!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2015


Começámos o ano a discutir imenso e decidimos nunca mais passar o ano como vínhamos passando.
O primeiro dia do ano foi passado a passear e almoçámos fora.
Tive formação.
Perdi a mais antiga da família, a tia bisavó muito querida.
Fui levada a jantar fora nos meus 24 anos, por ele.
Festejei o meu aniversário entre amigos, em casa.
Fiquei ainda mais próxima do meu homem.
A minha mãe viajou para fora do país para trabalhar e desistiu.
Superei a pior semana de exames de toda a minha vida.
Vimos muitos filmes em casa.
Tive muito frio.
Encontrei o meu ex-patrão em tribunal, quando acompanhei pela primeira vez o meu patrono.
Enfrentei uma pressão que até então desconhecia e achei que podia falhar.
Esperei mais de três meses pelo resultado dos exames.
Passei nos exames da OA.
Aproximei-me de bons amigos.
Passei um ano muito difícil em termos monetários.
A minha irmã foi visitar-me.
Passei a Páscoa na minha terra.
Assisti a um acidente de carro (que por pouco não nos envolveu).
Tive de prorrogar o prazo de entrega da tese.
A minha mãe piorou e eu não pude fazer nada (e como isso dói!).
Desvitalizei um dente.
Pintámos as mobílias do nosso quarto como queríamos.
Escrevi a tese.
Vendemos móveis que não precisávamos em casa.
Apesar de não termos viajado como gostaríamos, passeámos imenso e conhecemos novos lugares.
Cortei o meu cabelo (quase pela cintura) pelos ombros.
A minha irmã atravessa uma fase muito delicada e isso preocupa-me imenso.
Superei os três anos de namoro.
Consegui aumentar a minha poupança e pô-la a render.
Desesperei com a tese.
Doamos o que não precisávamos.
Ofereci um telemóvel ao homem e preparei-lhe um dia de aniversário cheio de surpresas.
Os gatos fizeram dieta.
Recebemos pessoas em nossa casa.
Fomos ao castelo de São Jorge.
Apanhámos coisas da rua e levámos para casa.
Dediquei-me às lides domésticas.
Fomos à missa mais vezes.
Recebemos doações.
Dormi mal muitas noites.
Fui a uma festa na praia.
Fomos algumas vezes à praia.
O meu pai ajudou-me bastante, sempre que precisei.
Fui convidada para colaborar num projecto diferente mas não avancei.
Quisemos fazer uma formação mas acabou por não se realizar.
Praticamente não tive Verão.
Assistimos a concertos ao ar livre.
Passei quase todo o ano sem aulas nem trabalho fixo ou constante.
Não ter uma ocupação efectiva custou-me tanto, mas tanto.
O meu computador deixou de funcionar.
Terminei a tese e entreguei-a.
Fui a tribunal sozinha.
Cozinhei muito.
Andei à caça de promoções, sempre.
Fui a formações e conferências.
Participei mais nos trabalhos do escritório.
Fiz exercícios em casa (2 semanas).
Fomos a dois casamentos.
Apanhei o ramo de noiva e ele a liga.
Ele foi comigo a um casamento da minha família.
O meu pai fez 50 anos.
Fizemos jantares com amigos em nossa casa.
Fomos a Fátima, a Alcobaça e a Rio Maior.
Acabei por viajar três vezes para a minha terra e o homem veio comigo.
Tivemos os contadores de casa estragados.
Fiquei noiva.
Fomos a um restaurante abandonado em Monsanto com uma vista incrível.
Arranjámos padrinhos de casamento.
Ganhei peso.
Comprei mais maquilhagem e maquilhei-me mais e melhor.
Defendi a tese.
Vi muitos vídeos.
Ajudei como pude, quem pude.
Fiz prendas de Natal simbólicas.
Recebi a primeira remuneração pelo trabalho que fiz para o escritório do meu patrono.
Passei o Natal na minha terra e pela primeira vez com o meu homem.
Refiz a desvitalização do dente.
Pesquisámos muito para o casamento.
Visitámos locais para fazer a nossa festa.
Não oferecemos prendas de Natal um ao outro.
Recebemos uma máquina de café pelo Natal.
Contámos à nossa família e amigos próximos que nos vamos casar.
Experimentei vestidos de noiva.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Neste 28



Passamos pela primeira vez o Natal juntos e espera-nos um fim de ano diferente. Além disso, serão as últimas festas solteiros já que, se tudo correr como esperamos, daqui a um ano estaremos casados. 
Este 28 traz mudança e muita felicidade por podermos estar juntos desta maneira e por vislumbrarmos a realização de um grande sonho juntos - casar. Apesar de todos os desafios que 2015 nos trouxe, de todos os altos e baixos característicos da nossa caminhada, será sem dúvida um ano memorável também pela positiva. Que Deus nos abençoe e que venham muitos 28, sempre juntos, até ao fim dos nossos dias.

Dois anos volvidos

 A última publicação aqui foi em 2020...será que ainda sei como isto se faz? Será que ainda está por aí alguém? Não foi isso que me incentiv...