Mostrar mensagens com a etiqueta ERASMUS. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ERASMUS. Mostrar todas as mensagens

domingo, 22 de novembro de 2015

IN BOCA LUPO

É uma expressão que se usa para desejar boa sorte. "Na boca do lobo!!!"  e significa desejar que corra tudo bem, que seja superado o desafio (de estar na boca do lobo)...

 Assim, devemos sempre responder (e não agradecer!):
- Crepi!

como quem diz: "crê", acredita, reza, esperamos que corra bem!

sábado, 21 de novembro de 2015

Beleza - maquilhagem

2015 foi, sem dúvida, o ano em que mais me interessei por maquilhagem. A verdade é que a mim sempre me fez muita confusão tanta diversidade e a quantidade de coisas que podem (e devem, algumas) ser usadas no nosso rosto, quer como cuidados com a pele, quer para tirarmos maior partido dela, com maquilhagem. Por isso, nunca tive paciência para dedicar algum tempo à coisa e sempre que tentava perdia muito tempo, sem conseguir grande resultado. Para ser sincera, ainda é assim. Perco muito tempo a procurar produtos que sejam em conta, sejam úteis e que valham alguma coisa. A diferença é que agora me valho das blogers e youtubers que dão dicas jeitosas para o efeito.
Já há muitos anos que me maquilho - sempre com fases em que o fazia mais intercaladas com longos períodos de cansaço em que não fazia nada - e os produtos sempre fizeram parte da minha vida mas nunca criei rotinas nem percebi muito do assunto (nisso, continuo quase igual). Comecei no final do ano passado a ter mais vontade de mudar isso e tenho feito um esforço por tratar mais e melhor da minha pele e por aprimorar as maquilhagens que faço.


A verdade é que desde que estive em Itália adquiri o gosto pelo cuidado da nossa aparência por convivência com a minha querida D., minha colega de casa lá. Ela estava sempre impecável: cabelo, unhas, rosto. Embora não seja nenhuma top model nem perfeita, é uma rapariga bonita e interessante. Cuida de si, tem brio na forma como sai à rua e isso foi algo que eu adquiri dela.
"Nunca saio de casa sem estar maquilhada", dizia-me ela. Eu achava um pouco exagerado mas compreendo o que ela quer dizer. Há que ter gosto por estar apresentável, por nos sentirmos confortáveis em estar em público, por nós mesmas. A ela devo-lhe essa aprendizagem.
Em geral, as mulheres italianas tratam de si, têm mais cuidado com a apresentação, mesmo que não andem de saltos altos e vestido justo a toda a hora, essa foi outra das coisas que aprendi ao viver lá. Eu acho isso muito bem, não quer dizer que não possamos andar como nos apetecer ou que tenhamos de estar sempre arranjadas. Não. Temos é de nos sentir bem e confortáveis connosco mesmas. Se for com bom aspecto, melhor ainda.

Dá trabalho perceber minimamente que produtos preciso (são uns quantos) para ter um ar apresentável, como os devo utilizar e quais os que são adequados...e perde-se ainda algum tempo. É todo um mundo novo que se tem de descobrir e passar a conhecer por isso tenho de ir aos poucos.
Ainda estou no início mas as diferenças já são evidentes e cada vez gosto mais de perder algum tempo com cuidados de pele e maquilhagem. Por aí, qual é a vossa "posição"? Amigas, inimigas ou indiferentes à maquilhagem e cuidados de pele?

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Nut' Chiado



Já tinha lido sobre a loja da NUTELLA mas ainda não tinha perdido tempo a procurar a localização (nestas coisas mais vale estar quieta, que são capazes de nos arruinar a linha ahahah) nem tinha percebido onde ficava. Numa noite de sexta em que decidimos ir até à baixa e depois de termos batido com o nariz na porta em vários sítios por ser já "tarde", a caminho do largo do Carmo passei pela NUT' Chiado. Já que não tínhamos conseguido jantar pelo menos à sobremesa tínhamos direito, embora não se recomende trocar um pelo outro. Pedimos um crepe com nutella e churritos (uma espécie de churros mas não fritos, cozidos) com nutella. Só vos digo: que maravilha! 
Pedimos os churritos para levar e come-mo-los com a vista dos terraços do Carmo. 




Para ter a certeza de que aquilo não nos tinha sabido tão bem só porque tínhamos fome voltámos lá passados uns dias apenas, desta feita ao lanche e aproveitámos para experimentar um "mimo do dia" que consiste num café e um mini croissant com nutella, e repetir os churritos. 
Se não estou em erro, os mimos custam 1,9€, os churritos (5) 2,8€ e o crepe só com nutella também anda à volta do mesmo. Não é baratíssimo mas não são preços astronómicos tendo em conta o que custa a nutella. E eu fã confessa me assumo (ainda me lembro de comer nutella com grissini quando estava em Itália que nem uma maluca)! Vale a pena passar pelo Chiado para nos deliciarmos com creme de avelãs no tempo mais fresco que já começa a convidar.

Um belo local para visitar no fim-de-semana!


[Nenhuma das fotos é da minha autoria, foram retiradas da net.]

quarta-feira, 29 de abril de 2015

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Lá foi ela.

Durante os últimos 15 dias estive rodeada de pessoas que são muito especiais para mim. Pude tê-las bem perto, depois de algum (em certos casos mesmo muito) tempo sem as ver. Primeiro a minha irmã, depois a minha prima (e a amiga) e finalmente a minha amiga italiana, com dormidas, de outra amiga minha, cá em casa e as férias na capital da madrinha da mai nova pelo meio


Aquela que mais tempo ficou (precisamente 15 dias) foi a minha mai nova, que tanta falta me faz (tenho de confessar) e que tão bem me faz. Foi muito bom ter-lhe a companhia durante estes dias, partilhar consigo vários dias de passeio, compras e diversão. Foi muito especial tê-la cá, na nova casa, acordar e adormecer com ela no quarto ao lado, fez-me serenar a alma. Além do mais, fez-me muita companhia, em tudo, desde as tarefas mais básicas e banais aos dias mais atípicos que vivo. Não esteve comigo todos os 15 dias (foi uns dias para junto das amigas que fez na cidade onde esteve, inicialmente na universidade), ainda fizemos muitas coisas (boas!!!) mas claro que ficaram muitas outras por fazer. É sempre assim, mais vale mentalizar-mo-nos que o tempo não estica. Ontem ao final do dia fomos deixá-la ao aeroporto e depois de lhe terem adiado o regresso (as maravilhas da TAP!), de ter passado uma noite no hotel, esta manhã lá foi ela, de regresso a casa. Começa agora um novo ciclo e sei que será vencedora: volta ao trabalho, regressa à companhia do nosso pai (que bem precisa também), começa a ir às aulas (já em atraso) e provavelmente terá à sua espera um carro (presente do pai), pelo que será toda uma nova etapa cheia de desafios e superações. Eu só posso ficar feliz e torcer por ela, que afinal de contas, é a minha menina! Mas não deixa de ser estranho ter acordado hoje sem ninguém em casa... inconscientemente tinha a esperança de que alguém aparecesse, ainda sonolenta e com ar preguiçoso e grunhisse uma espécie de "Olá" como só ela faz, para depois tomarmos um pequeno almoço reforçado, nos vestirmos e sairmos para aproveitar o dia.

Apesar de, depois de duas semanas intensas, já estar cansada e de sentir falta do meu espaço, algum sossego e "solidão", só posso sentir-me grata pela bênção da amizade e do carinho de que pude receber nos últimos dias.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Casa cheia


Este fim de semana temos casa cheia. A minha irmã chegou segunda mas já me fugiu para junto das amigas que não via desde que deixou a faculdade. Foi passar uns dias, desde quarta e nós devemos lá ir buscá-la ou sábado ou domingo - vamos cedo e aproveitamos para passear, regressando ao final do dia (ajuda-mo-la a trazer as coisas que lá deixou e vem connosco). Sim, ela chegou na segunda, passámos o dia nas compras e chegámos estafadas, na terça fomos passear a Sintra, ainda passámos no shoping outra vez e almoçámos fora. Na quarta de manhã bem cedo fui pô-la aos autocarros e por lá está até agora... mal me chegou, já me fugiu. O que vale é que ainda cá estará a próxima semana (mas já sei que voará)!

Ainda hoje chega a minha prima, com uma amiga para passar o fim de semana na capital. Parece que vai a Alvalade no Domingo...e ligou-me na quarta a pedir para cá ficar.

E no Domingo ao final do dia deve estar cá a SS, de Itália, que já não vejo há cerca de dois anos e que finalmente regressa a Portugal de que tanto gostou (quando cá esteve em ERASMUS, ainda antes de nos conhecermos, no ano antes de eu ir de ERASMUS).

Portanto, só me resta pensar que ainda bem que temos muitas camas (3) extra! Fico feliz por ter visitas, aliás, deixa-me mesmo contente (apesar de ser cansativo, confesso). E que venham elas!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vem aí um dia especial


Estamos quase a comemorar dois anos desde o dia em que eu aceitei (finalmente) ser sua namorada, no meio da rua principal da cidade que me acolheu durante 5 meses, algures numa pequena cidade do centro-Itália. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ufaaaa! Que semana agitada!

Foi uma semana frenética.

A minha (ex) colega de casa italiana chegou com o namorado na terça à noite e desde então fiz de tudo para estar com eles o máximo tempo possível. Mal podia acreditar que estavam mesmo cá, passei dias ansiosa pela chegada deles - estiveram quase para não vir porque ficaram doentes - fiquei tão contente!!!
Faltei a muitas aulas e fizemos questão de jantar lá em casa do G. e almoçar quase sempre com eles. Foi tão bom matar saudades!!! Só tive pena de não conseguir estar mais tempo com eles, mais livre...para lhes poder mostrar todos os recantos e encantos da nossa capital. 


Passeámos, comemos, rimos e partilhámos...contámos as novidades e falámos do que não mudou nada.
Na sexta e no sábado praticamente não estive com eles porque fui trabalhar desde as 12h/13h até às 00/01h como no fim-de-semana anterior.
Foi tão bom voltar a estar com a D. e com eles sentimo-nos tão bem, é como se fossem família, irmãos...é difícil explicar mas é sem dúvida muito especial...único!
Eles foram embora ontem à tarde mas deixaram por cá saudade e muita vontade de voltar a Itália. Oxalá consigamos lá ir em breve (torcendo)!



No fim de semana passado - sábado e domingo - trabalhei 8 e 9horas mas este - sexta, sábado e domingo - já lá passei mais tempo, foram 12, 12 e 9.30h. Ao contrário do primeiro, que passei na cozinha, este fim de semana fiquei na sala/restaurante/bar, ou seja, no atendimento ao público. No primeiro dia só estive no balcão praticamente mas nos outros comecei a atender à mesa e já faço quase tudo. O mais difícil deste trabalho é que no final de cada dia de trabalho, que normalmente tem muuuuuitas horas (para mim), temos sempre de limpar e arrumar tudo, já me dói tudo e só me apetece fugir. O que é bom de trabalhar a servir às mesas é o contacto com o público e a possibilidade de podermos receber gorjetas e ficarmos com a totalidade das que nos derem os clientes - este fim de semana consegui algumas e é tão bom!
O que mais custa é que a fazer estes horários só tenho tempo de sair do trabalho, ir a casa dormir e no dia seguinte ter de levantar para vir trabalhar logo. Enfim, foram para esquecer estes dias...estou morta. E já aí está uma nova semana.

Para o próximo fim de semana pedi para ter um horário reduzido uma vez que tenho agendados 3 trabalhos para a semana seguinte e sem fim-de-semana livre não seria capaz de os fazer. Então esta semana até começo com um novo ânimo: além de ir às aulas todas (porque já não tenho motivos fortes para faltar, como estarem cá os meus amigos italianos), já sei que no final vou trabalhar muito menos do que nestes últimos três dias.


Boa Semana !

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Coisas que nos enchem o coração


Chegaram a D. e o N. para conhecerem Lisboa até sábado - e voaram pela primeira vez. E eu desde que soube que viriam (ela falou-me disso no Verão) que ando super contente e ansiosa por revê-los! Fomos buscá-los ao aeroporto e mal deu para acreditar que estão cá mesmo mas sabe tão bem estar com amigos assim!!!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O nosso 1º ano


Volvidos 365 dias desde aquela tarde de calor insuportável, no meio da rua principal duma cidade de interior italiana, contados já 1 ano e 1 mês do nosso primeiro beijo (conhecendo-nos há mais uma semana), em que me perguntaste se aceitava ser tua namorada de rosa vermelha em punho, com o olhar de um miúdo de 5 anos que tenta a sua sorte arriscando mais uma vez...as palavras não chegam para expressar aquilo que sinto e nos une. Demonstra-no os gestos, as atitudes, os desejos, os planos, a partilha, a entrega, a confiança e a cumplicidade. Muito mais do que aquilo que possa dizer ou escrever, demonstra o nosso amor e união um encostar de cabeças, no silêncio de um abraço e na franqueza de um sorriso tímido e partilhado.

Obrigada! Amo-te de todo o meu coração.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Do que se viveu


Eu já sabia que me ia custar, que me ia fazer falta, que ia querer voltar. Já adivinhava que o inferno que foi por lá estar, mais tarde seria o meu tormento por lhe sentir a falta. Desde o primeiro momento sabia, dentro de mim, que ia ter saudades, só que tinha a esperança que não fossem muitas.
E quero tanto voltar a Itália, àqueles lugares, aos mais banais e aos mais espantosos, àqueles cantos e espaços [meus], àquelas pessoas que me ficaram para a vida, àqueles momentos que guardo a sete chaves no coração.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sonho de Aniversário


Chegada à porta daquela que foi a minha casa durante 4meses, longe de tudo o que conhecia, bati e esperei. A D. veio abrir a porta e quando me viu soltou um "Verdèèèè" e abraçou-me forte. 

Acordei. Mas pareceu tão real!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"Ciao Verdèèèèè"


Na semana passada a D. fez anos e eu decidi ligar-lhe, um bocado a medo que a chamada internacional me custasse os olhos da cara (mas afinal custou menos do que temia). Foram poucos instantes. Deu para lhe desejar feliz aniversário e mandar um beijinho, ela perguntou por mim e por ele e falou-me do trabalho. Foi num instante aquela chamada mas soube tão bem que fiquei a sorrir sozinha imenso tempo, com um aconchego de alma como não há muitos! Que saudades, bolas, que saudades!!! 

Estive lá pouco tempo, é verdade e a nossa relação não era a mais próxima do mundo (porque temos feitios que não dão muito para isso) mas gosto tanto dela e das "minhas" pessoas de lá que sei que me ficarão no coração para a vida. Não dá para explicar, já tiveram amizades assim? Que sabem que serão incondicionais, apesar de toda a distância, de não ter sido nada assim tão próximo/íntimo e até durante pouco tempo?
Afinal de contas partilhámos casa praticamente durante 5meses e as recordações que tenho desses são tão boas!!!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Recta final de 2012





  • Passei a todas as cadeiras de semestre.
  • Tive três dias de festejos no meu aniversário.
  • Sai pela primeira vez do país.
  • A minha mãe saiu de casa.
  • Fiz ERASMUS.
  • Vivi num outro país, numa cidade diferente.
  • Senti neve na pele, pela primeira vez.
  • Conheci Itália: Roma, Veneza, Teramo, Sulmona, Pisa, Florença, Siena, Pádua, Verona.
  • Sai, diverti-me, bebi, quase me embebedei.
  • Acordei uma manhã com um italiano ao lado.
  • Dei uns beijinhos a um espanhol.
  • Passei a Páscoa na neve, bem longe de casa.
  • Voltei a apaixonar-me e a acreditar no amor.
  • Ele pediu-me em namoro no meio da rua principal da cidade do meu ERASMUS. E eu finalmente (estava pronta para aceitar) aceitei.
  • Foi visitar-me a Itália cinco vezes.
  • Recebi a minha mãe em Itália.
  • Fiz amigos de verdade em ERASMUS.
  • Aprendi italiano (com direito a certificado internacional).
  • Fiz férias com ele.
  • Estive no Adriático (também com ele).
  • Consegui, apesar de tudo, poupar algum dinheiro.
  • Explorei também Portugal.
  • A minha irmã entrou na universidade.
  • Conduzi imensos carros diferentes além fronteiras.
  • Reinventei formas de economizar em várias coisas.
  • Foi o Verão mais curto que tive.
  • Fiz um furo na orelha, com a minha irmã.
  • Passei a poder conduzir o carro do meu pai.
  • Trabalhei intensamente na organização de um evento regional.
  • Ele esteve de férias de verão junto de mim, na casa da minha avó.
  • Tirei de casa as roupas e bens mais pessoais da minha mãe e demo-los.
  • O gato caiu da varanda.
  • Ajudei na mudança e decoração da casa nova dele (e adoro).
  • Ele começou a trabalhar numa loja.
  • Deram-nos e/ou encontrámos quase tudo o que mobilou e equipou o apartamento onde está.
  • Passei noites e noites nos seus braços.
  • Ele mudou de carro, teve problemas com ele, bateu, teve pneus furados, bateram-lhe, procurou carro antigo e barato para comprar, perdeu dinheiro com um vigarista, finalmente arranjou o carro.
  • Fiz cursos extra curriculares, em diversas e novas áreas.
  • Ofereci-lhe uma árvore de Natal como ele tanto queria.
  • Não fui à missa do galo na véspera de Natal (nem sai de casa), pela primeira vez.
  • As prendas de Natal foram abertas no dia 25 e não logo depois da meia noite como costume.
  • Passei o fim de ano longe da minha terra, fora de casa, pela primeira vez.

2012 foi, sem dúvida, um ano extremamente rico. Estou grata, tão grata, por tudo e cada coisa. Sinto que não foi apenas um ano, foi uma fase. Uma grande parte da minha história, vivida nestes 12 meses intensos. De alegria e de tristeza. Muito obrigada!

domingo, 25 de novembro de 2012

Viagem de finalistas

Eu e as minhas melhores amigas de curso pensámos fazer uma viagem de finalistas só as quatro. Afinal de contas é o último ano (formal) de licenciatura para todas, o nosso quarto ano! Já em outras alturas quisemos viajar juntas, mesmo em Portugal ou Espanha, mas nunca tivemos essa oportunidade. Desta vez sonhamos mais alto, porque é uma viagem especial.


Eu tenho dinheiro de parte que dava para não me preocupar com orçamentos para viagens de final de curso com amigas se não tivesse um medo constante do futuro. Uma constante instabilidade e medo de ter de desistir de sonhos por falta de dinheiro que anda sempre comigo, para onde quer que vá, em qualquer altura do ano, a qualquer momento. 

Sim, agora tenho este dinheiro de parte e terei bolsa durante este ano lectivo. Mas e para o ano, será que já terminei a minha licenciatura (é sempre um risco que corro)? Será que consigo inscrever-me e pagar o mestrado que queira? Será que vou ter bolsa novamente? Agora os meus pais estão separados, a minha irmã mais nova começou a faculdade, a minha mãe não tem emprego certo e não contribui com nada para mim ou para a minha irmã, para o ano a nossa casa deve ser reavaliada e corro o risco de ficar (eu e a minha irmã) sem qualquer apoio (bolsa) porque o valor da casa aumentará seguramente. 

Nada é certo, nunca, a vida fez questão de mo mostrar sempre mas agora, neste momento ainda mais incerto é. E não é só uma ou outra coisa, é tudo incerto neste momento. Pelo menos para mim, que não tenho pais ricos.

Ao mesmo tempo, quero muito fazer uma viagem com elas. Adoro viajar, é das coisas que mais quero para mim. E ainda por cima com as minhas amigas, aquelas com quem partilhei (bem ou mal) os quatro anos de curso! É importante para mim. E acho que mereço. 

Está fora de hipótese pedir dinheiro para isto aos meus pais (ou a quem quer que seja) e eu tenho dinheiro de parte porque me esforcei por tê-lo, fruto do meu trabalho ou do empenho em não gastar tudo. Será que não merecia fazê-lo? Será assim tão grave gastar 200€/300€ num luxo que é uma "viagem de finalistas"?

E custa ter de dizer-lhes que o meu orçamento é muito limitado e "isto" ou "aquilo" não posso (porque elas três não têm problemas em gastar, os pais pagam) principalmente quando sei que é normal o custo de uma viagem ser este (até é em conta se considerarmos voo e alojamento).

Eu não tive viagem de finalistas quando terminei o ensino secundário como é comum na minha geração. E a primeira e única vez que sai do país foi no semestre passado quando estive em ERASMUS. O destino para o qual estão mais inclinadas é Roma, porque é o mais em conta, considerando a capital que é. Todas querem conhecer e nunca lá estiveram mas eu sim. Eu só saí de Portugal uma vez e fui precisamente a Roma, já a conheço e adoro mas gostava de ir a outro lugar...
Eu quero voltar a Itália, tenho imensa vontade e saudades mas ao mesmo tempo não queria ir ao único sítio no qual já estive fora de Portugal na "minha viagem de finalistas". Mas como é que eu é que posso dizer-lhes que não vamos para Itália quando elas querem e gostavam? É cá uma mistura de sensações e sentimentos!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Novembro começou atarefado



Logo o segundo dia do novo mês se previa atarefado. Estive o dia todo numa conferência mas estava em aulas ao mesmo tempo o que exigia um corre-corre de um lado para o outro. Pelas 9h tinha aula, hora a que se iniciava também a dita conferência. Fui para a aula mas o professor não apareceu, não pôde vir dar aula e nós pusemo-nos a andar para a conferência deviam passar das 9.30h, que estava atrasada, portanto, praticamente tinha acabado de começar. Ficámos lá até as 13h, hora a que saímos para almoçar e seguir para a aula às 13.30h. O G. veio ter comigo e almoçámos juntos, embora a correr. Depois foi ao JUMBO ver das galochas (e lá me trouxe umas em óptimo estado).

Eu tive aulas e assim que terminaram voltei à conferência, de onde saí só pelas 18.30h. O G. veio ter comigo, levámos a T. a casa e fomos os dois para o centro comercial. Eu fiquei a ver lojas e depois a estudar (ler) enquanto ele esteve a trabalhar. Quando saiu fomos os dois para sua casa, jantámos e deitámos.

Estava decidido que apesar do muito que tínhamos por fazer, a casa tinha de ser arrumada e limpa, mais organizada de uma vez por todas, aos poucos e poucos, uma vez que o essencial já está.

Sábado fui pô-lo ao trabalho, passei em casa e segui para o ensaio. Esperei que ele saísse no centro comercial, em busca de roupas para ele a preços baixos e almoçámos em casa. Depois de almoço saímos em busca de umas calças para ele (noutra loja igual) e comprámos finalmente uma luz para a cozinha de casa dele. Nessa noite, quando regressámos, deixámos de ter luz apenas da marquise na cozinha! Voltámos a casa já tarde mesmo tendo passado pouco tempo fora (porque tínhamos saído tarde) e pus-me a tentar uma receita de bolo enquanto ele tentava montar a luz na cozinha. Pus-me a fazer risotto para o jantar enquanto ele se dedicava às limpezas da casa. Ainda arrumámos o roupeiro, a casa de banho e o quarto ficaram logo com outro ar. Depois de jantar o bolo já estava pronto e desenformado. Ainda saímos, mesmo debaixo de chuva torrencial e depois da meia noite, para levar bolo à minha mãe que ia ter com a minha irmã, no Domingo bem cedo, para que ambas mas principalmente a mai nova se lambuzasse ao provar do bolo. Voltámos e fomos deitar.


Domingo pudemos mais uma vez dormir até mais tarde. Quando levantámos decidi por me a cozinhar o almoço, porque já eram horas disso mas também de voltar a tentar a receita do bolo de iogurte que tinha experimentado no dia anterior. Como me faltavam alguns ingredientes tive de sair para os comprar num instante e voltei a casa: dobrei a receita que tinha e fiz, desta vez, dois bolos (porque as formas que temos são pequenas). Cozinhei o almoço e o G. esteve a tratar da mesa de cabeceira (que ainda não tinha e na quarta tinha encontrado na rua). Está óptima ao lado da cama, mesmo à conta do espaço que lhe estava reservado e apesar de não se conjugar da melhor forma com o restante mobiliário (secretária, roupeiro e mesa de cabeceira todos de cores e feitios diferentes) enquadra-se muito bem no quarto, tem bom ar! 

Além disso, mudou-se finalmente a estante que estava na casa de banho para a marquise que, por sua vez, foi finalmente arrumada e parece outra. O edredon que tínhamos lavado na banheira, ficou muito bom depois de seco e já está na cama (junto com o outro que o G. já tinha). As coisas têm-se vindo a compor passo a passo, sem ele ter de gastar dinheiro a mobilar e equipar a casa, graças a Deus e todos os Santinhos! Fico tão feliz quando vejo como está a casa, a cada "conquista" que faz...é simplesmente delicioso!

Ele ainda esteve a trabalhar em alguns relatórios e enviou-os por email e depois saímos para o seu trabalho, ele fez noite. Eu resolvi passar em casa depois de o deixar, fui procurar galochas mais uma vez (porque estava/estou indecisa quanto à cor) e passei no supermercado a comprar folhas e canetas que estavam a acabar. Quando estava a caminho do local de trabalho dele, ele estava no intervalo e ainda consegui vê-lo por uns instantes. Lanchou comigo e fiquei a trabalhar até ele sair e voltarmos a casa. Ficou muita coisa por fazer, irrito-me comigo mesma porque não consigo fazer tudo e vejo o trabalho a acumular-se mas também sei que muito fizemos e isso é que importa. Tenho de me esforçar por fazer mais mas para já tenho feito bastante...já não é mau! Este fim de semana era importante ajudá-lo com a casa, porque sei que ele não se sentiria bem se assim não tivesse sido (porque já tinha adiado até agora e nunca tem tempo para nada, quanto mais para tudo!). O objectivo agora é aplicar-me mais e se o fizer sei que me conseguirei organizar e fazer tudo (ou quase tudo) o que preciso.


Esta semana começou a acordar de novo com ele e não poderia haver melhor que isso...! Almoçámos e ele foi trabalhar, deixando-me para as aulas. Estive com duas raparigas da minha faculdade que vão de ERASMUS para o mesmo sítio onde estive a ajudá-las com a língua. Estive numa conferência sobre uma matéria que desde as aulas de ERASMUS me apaixonou completamente e me motiva, entusiasma (internacional privado) e, depois, o curso jurídico estrangeiro que estou a fazer até depois das 21h.

Agora ele saiu do trabalho e vem buscar-me para jantarmos em sua casa. Até amanhã!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

La ragazza parla (scrive e capisce) italiano!

Quinta soube o resultado do exame, que fiz em Julho, de Certificação Internacional de Italiano. Fiz uma série de provas que foram para Siena para serem corrigidas na universidade de lá e as classificações demoram, portanto, imenso a sair. Ia com algum receio, nem sabia se já haviam resultados, se tinha passado ou o que esperar.


Fiquei feliz por saber que fui aprovada com boa nota (apesar de ter ficado a pensar (e quase arrependida) que podia ter feito o nível acima...) e a boa notícia deu para alegrar-me o dia. Não ter passado ou ter perdido alguma das provas implicaria: 1º) ficar com o Certificado pendurado, 2º) ter de pagar mais para voltar a realizar provas e 3º) tentar passar e estudar de novo algo que (com muita pena minha) já vai ficando esquecido por culpa da distância (temporal) que me separa de Itália.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Está-me no coração


Que saudades das nossas férias maravilhosas em Itália, o que andámos, o que não dormimos, o que conhecemos e visitámos, as paisagens e monumentos lendários, a comida, as aventuras, o carro minúsculo e as infindáveis bagagens, as companhias, as viagens, os pequenos hábitos,...! Que maravilha! Fomos uns sortudos e nunca irei esquecer tudo o que vivemos naquele país, por todas aquelas cidades fora. Na casa de Teramo, em Roma, Siena, Pescara, Florença e Pisa...!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Countdown

Acabo de me aperceber que a minha vida é feita de "counting downs". Há sempre algum lugar para onde vou, outro que vou deixar, em curtos espaços de tempo. Ainda há mais de um semestre atrás contava os dias para ir para Itália. Depois os dias eram contados até ver o G. Mais tarde a contagem decrescente foi para o regresso a Lisboa, por duas semanas, depois para a volta a Itália e, finalmente, a despedida. Foi o regresso a Lisboa e, num ápice, já estava de volta à terrinha. Agora estou prestes a voltar à capital até as férias de Natal. Só no ano novo regresso a Lisboa e volto cá na Páscoa... Ufa! Que estafa! 


Por agora só quero pensar nos poucos dias que me separam da cidade e do homem por que me apaixonei. A meta? Quinta feira!

Dois anos volvidos

 A última publicação aqui foi em 2020...será que ainda sei como isto se faz? Será que ainda está por aí alguém? Não foi isso que me incentiv...